domingo, 22 de agosto de 2010

ROBERTO EM A GRANDE FAMILIA

Que a Dona Nenê de A Grande Família é uma fã confessa de Roberto Carlos já era de se esperar. Mas a participação do cantor no episódio da série que será exibido pela Rede Globo hoje, dia 2 de julho, mostrou que o elenco também é formado por verdadeiros súditos no Rei.

- Acho que não tem outro poeta que represente melhor o romântico. Ele passa uma emoção, um sentimento. Essa participação dele foi um presente para a vida toda. Acho que eu não soube interpretar. Era o Beiçola e o Marcos ali. Fiquei sem saber o que fazer - confessa o ator Marcos Oliveira.
No episódio, Marilda (Marieta Severo) e Beiçola (Marcos Oliveira) estavam aos prantos, Gina (Natália Lage) e Tuco (Lúcio Mauro Filho) no maior love e Bebel (Guta Stresser) cantando em coro com o Rei. Na gravação, Roberto Carlos deu show de simpatia, repetindo canções com bom humor, e se mostrou tão fã de A Grande Família quanto o elenco é dele.
- Quero vocês sempre na platéia. Fiquei muito emocionado porque sou muito fã do programa e assisto sempre - entregou o Rei, que quase chorou no palco.
Andréa Beltrão não perdeu a oportunidade de tirar fotos e também não guardou nenhuma lágrima. Já Tonico Pereira, intérprete do Mendonça, não se fez de rogado e tietou mesmo o cantor.
- As músicas dele marcaram a vida de todas as pessoas que tem 60 anos, como eu. Trouxe até um disco que minha mulher pediu para ele autografar - contou o ator.

ELAS CANTAM ROBERTO

A SE EU PUDESSE ESTAR AI NO MEIO

ELAS CANTAM ROBERTO CARLOS

A SE EU PUDESSE ESTAR AI NO MEIO

JOIAS EM HOMENAGEM A ROBERTO CARLOS

Os cinqüenta anos de carreira de Roberto Carlos serão marcados por uma linha exclusiva de joias, criada pela Amsterdam Sauer. A Coleção "Emoções" será lançada em 11 de julho, mesma data do show histórico que o Rei fará no Maracanã, cujos ingressos já estão esgotados.


São três colares feitos em ouro 18k e diamantes: o Colar Rosa reproduz de forma artística a silhueta de uma flor, inspirada nas rosas que o artista distribui tradicionalmente em seus shows. O Colar Por Você exibe a mesma flor, em maiores dimensões, acompanhada da frase "Como é Grande o Meu Amor Por Você", título de uma das mais conhecidas canções de Roberto.

Completa a coleção o Colar Emoções, inspirado nos medalhões que o Rei adora, com a palavra Emoções gravada de diferentes formas, intercaladas por corações vazados.


O projeto, cujas jóias são repletas de romantismo, contou com a participação ativa de Roberto no processo criativo, aprovando os desenhos das peças e sugerindo alterações. Também passaram pelo crivo do artista todos os materiais promocionais, certificados e até as embalagens, desenvolvidas especialmente para a coleção.


Colar Emoções: R$ 4.080,00*
Colar Por Você: R$ 2.376,60*
Colar Rosa: R$ 1.020,00*

ROBERTO CARLOS PRESTIGIA ABERTURA DE EXPOSIÇÃO QUE LEVA SEU NOME

O "Rei" Roberto Carlos, homenageado com uma exposição em São Paulo, não deixou de conferir o evento de abertura nesta última sexta-feira (5). Com o nome "Roberto Carlos - 50 Anos de Música", a exposição ficará em cartaz, na Oca, dentro do Parque Ibirapuera, até o dia 8 de maio.
O cantor cortou a fita azul, ato simbólico de abertura da exposição


A exposição, aliás, ocupou o subsolo e mais três andares da Oca, em uma espécie de retrospectiva de todos os maiores e melhores momentos da carreira do cantor. Fotos, vídeos, um total de 984 músicas e até mesmo o calhambeque original de Roberto podem ser conferidos pelos visitantes a partir desta sexta.
Até mesmo o calhambeque do "Rei" está exposto na Oca, no Parque Ibirapuera

R C INAUGURA EXPOSIÇÃO QUE COMEMORA SEUS 50 ANOS DE CARREIRA

Mostra está em cartaz em São Paulo, na Oca do Ibirapuera. No espaço é possível revisitar discografia e filmes do Rei.

Foi inaugurada na noite desta sexta-feira (5), na Oca do Parque Ibirapuera, em São Paulo, uma exposição em homenagem a Roberto Carlos. O cantor esteve presente à inauguração.
Na mostra, que comemora os 50 anos de carreira do cantor, um túnel leva os visitantes até o timão de um veleiro que navega pela Baía de Guanabara.
Um telão exibe cenas de aventuras dos três filmes que Roberto Carlos fez, "Em ritmo de aventura", "O diamante cor de rosa" e "A 300 quilômetros por hora". Para assitir aos filmes, estão disponíveis réplicas de bancos de carros antigos, dos anos 50 e 60.

A história da música brasileira atravessa as telas do terceiro andar e Roberto Carlos está em todas as cenas.
Caetano Veloso não se esquece de quando estava exilado em Londres, e Roberto cantou para ele "As curvas da estrada de santos".
"Eu em Londres exilado, ele cantando, eu chorei", recorda Caetano, em um dos vídeos da exposição. "É importante que a gente saiba quem a gente chama de Rei, né?"
Em terminais espalhados pela Oca está toda a discografia do artista, separada por décadas. Há também carros usados pelo Rei, como o calhambeque azul e uma limusine prateada.
"Essa limusine é de 1982, veio do Rio de Janeiro para a exposição. E ela foi palco de grandes viagens", diz Lea Penteado, coordenadora da exposição.

ROBERTO CARLOS INTERNACIONAL

Roberto Carlos faz Show em SP: Ginásio do Ibirapuera, Teatro Municipal e Pacaembu

Atualização] A Rede Globo vai exibir na TV, dia 31 maio, domingo, o Show “Elas Cantam Roberto Carlos”, gravado ao vivo no Teatro Municipal


Serão muitas emoções para os fãs de Roberto Carlos. Ao longo do ano de 2009 e 2010, o Rei vai festejar 50 anos de carreira e presentear a cidade de São Paulo com 3 Shows que inclui show solo e com convidados, de rock e duplas sertanejas.
Show do Rei no Teatro Municipal – “Elas cantam Roberto Carlos”
O primeiro Show será dia 26 de maio, no Teatro Municipal de São Paulo. O Rei RC vai dividir o palco com 14 vozes femininas brasileiras, nomes que ainda serão anunciados pelos os artistas que estão preparando a homenagem.
Cantoras que estarão no Palco com Roberto Carlos
Entre as cantoras já confirmadas estão Alcione, Zizi Possi, Ana Carolina, Marília Pêra, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Cláudia Leite, Fernanda Abreu, Luiza Possi, Paula Toller e Hebe Camargo. Ivete Sangalo vai cantar Jogo de Damas sucesso do cantor nos anos 70, e que Ivete ouvia em casa quando era criança.

Roberto Carlos dança com Dira Paes na gravação de especial

O cantor Roberto Carlos gravou na noite de ontem no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, seu tradicional especial de fim de ano, que vai ao ar na Globo.

Após ter adiado o show por causa de uma dor nas costas, o cantor apareceu bem disposto e esboçou passos de dança com a atriz Dira Paes.
Calcinha Preta, Daniel e Ana Carolina estavam entre os convidados.


Exposição sobre Roberto Carlos terá vídeos de fãs

A exposição de Roberto Carlos na Oca do Ibirapuera terá uma sala com exibição de vídeos do YouTube em que fãs do Rei interpretam "Como É Grande o Meu Amor por Você".

A informação é da coluna da jornalista Mônica Bergamo, publicada na Folha deste sábado (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Convidado para fazer uma instalação no evento, o apresentador Marcelo Tas acabou descobrindo, em suas pesquisas, um verdadeiro tesouro: as milhares de gravações que admiradores de Roberto postaram na rede em que aparecem interpretando a canção.


Roberto Carlos no Maracanã; exposição sobre o cantor terá vídeos de fãs cantando suas músicas


São mais de mil vídeos em que namorados dedicam a canção a namoradas, maridos a mulheres, filhos aos pais e vice-versa.
Os organizadores da mostra devem colocar no ar um hotsite para que os fãs também enviem suas criações para lá.

Em cruzeiro, Roberto Carlos elege sexo a 2ª melhor coisa do mundo

"A segunda melhor coisa do mundo? É sexo, ninguém pode ter dúvida disso", emenda Roberto Carlos, sem hesitar, durante entrevista coletiva realizada no navio Costa Concordia, onde o Rei é a atração principal da sexta edição do cruzeiro "Emoções em Alto Mar".

"Fiz ele jogar no 13", diz Tom Cavalcante sobre Roberto
"A primeira [melhor coisa]? É sexo com amor", concluiu, antes de ser ovacionado pelas centenas de passageiros sorteados para acompanhar a entrevista ao lado dos jornalistas. A terceira, para o cantor, "é sorvete, bom pra caramba".




Roberto Carlos na entrevista coletiva de lançamento da 6ª edição do cruzeiro "Emoções em Alto Mar"

Outra confidência de Roberto: a música "A Mulher que eu Amo", trilha sonora do casal Marcos (José Mayer) e Helena (Taís Araújo) na novela "Viver a Vida", da Globo, foi composta para Maria Rita, com quem o cantor foi casado e que morreu de câncer. "Comecei a compor em 1998, 99", relembrou.
O Rei disse estar satisfeito com a escolha da música para a trilha sonora da trama, mas fez uma ressalva. "Como é que vão tocar a música se o casal está brigando? No começo era aquela lua de mel, aí fazia sentido. Mas com briga não dá, não tem clima."
Preparando-se para gravar um disco em espanhol e iniciar uma turnê pela América Central e Estados Unidos, Roberto Carlos já avisou que o esperado disco de inéditas, prometido para este ano, ficou para o próximo. "O repertório está quase pronto, mas quero fazer o disco com todo o cuidado. Quero ter 12 meses para gravá-lo, não cinco [meses]."
O cruzeiro ocorre de 3 a 7 de fevereiro, no trajeto Santos-Búzios-Ilhabela-Angra-Santos, e reúne 3.000 passageiros que pagaram de US$ 1.350 a US$ 3.450, mais US$ 120 de taxa de embarque. É o segundo e último da temporada --o primeiro, com o mesmo número de passageiros, ocorreu de 30 de janeiro a 3 de fevereiro.
Para a sétima edição, em 2011, já foram vendidas 180 das 1.500 cabines, segundo os organizadores. Mas no ano que vem haverá um só passeio --neste ano, a aposta pelos dois se deveu às comemorações pelos 50 anos de carreira, completados em 2009.

Mostra revive 50 anos de carreira de Roberto Carlos

Como comemorar 50 anos de uma carreira bem-sucedida? Após turnê que começou em abril do ano passado em Cachoeiro de Itapemirim, sua cidade natal, com direito a passagem pelo Maracanã, Roberto Carlos foi além de seu tradicional horizonte: passou do palco para uma grande mostra.

A exposição "Roberto Carlos - 50 Anos de Carreira", que será aberta amanhã à noite na Oca, é um desejo antigo do artista, que já cogitava a ideia desde 2002.
O projeto tomou forma com a curadoria de Marcello Dantas, que promete um trabalho "high-tech": "O rei sempre foi um artista de ponta em questões tecnológicas, então é coerente darmos sequência a isso".
O cantor é quem comanda a exposição, em detalhes. Tudo o que será visto, como as instalações e filmes, foi aprovado em última instância por ele, que também selecionou pessoalmente os objetos que compartilhará com o público até maio.


Nos quatro pisos da Oca, prédio projetado por Niemeyer, o público poderá satisfazer a curiosidade por quadros do cantor, por seus discos de ouro, carros e sua coleção de cachimbos e terá a chance de tocar em fotos ampliadas do rosto do artista. Mas não é essa a intenção principal do curador: "Essa é uma exposição sobre o artista que melhor dialogou com a cultura brasileira nas últimas cinco décadas. Não queremos que isso seja um trabalho só para fã-clubes", diz Dantas.

Assim, além de trazer à tona emoções do séquito de fãs, a mostra reapresenta períodos marcantes da carreira de Roberto Carlos em documentários. Carlos Nader assina a direção de dois vídeos exibidos em grandes projeções no primeiro andar do prédio, que tratam da jovem guarda e da parceria com Erasmo Carlos.
A exposição também marca uma tentativa de maior aproximação entre o artista e a internet. A tarefa coube a Marcelo Tas, blogueiro, apresentador do "CQC" e fã de Roberto.
No subsolo do pavilhão, serão expostos vídeos e contribuições enviadas em homenagem a Roberto Carlos pela rede (o site www.robertocarlos50anos.com.br receberá arquivos até o fim da mostra), com destaque para a canção "Como É Grande o Meu Amor por Você", que ganhou espaço exclusivo. "O Roberto navega mais no mar do que na internet. Ele é muito cuidadoso, teme o descontrole da rede, mas se emocionou com o que mostramos", conta Tas.

Mostra revive 50 anos de carreira de Roberto Carlos

Como comemorar 50 anos de uma carreira bem-sucedida? Após turnê que começou em abril do ano passado em Cachoeiro de Itapemirim, sua cidade natal, com direito a passagem pelo Maracanã, Roberto Carlos foi além de seu tradicional horizonte: passou do palco para uma grande mostra.

A exposição "Roberto Carlos - 50 Anos de Carreira", que será aberta amanhã à noite na Oca, é um desejo antigo do artista, que já cogitava a ideia desde 2002.
O projeto tomou forma com a curadoria de Marcello Dantas, que promete um trabalho "high-tech": "O rei sempre foi um artista de ponta em questões tecnológicas, então é coerente darmos sequência a isso".
O cantor é quem comanda a exposição, em detalhes. Tudo o que será visto, como as instalações e filmes, foi aprovado em última instância por ele, que também selecionou pessoalmente os objetos que compartilhará com o público até maio.

Roberto Carlos visita exposição em sua homenagem em SP

O cantor Roberto Carlos foi nesta sexta-feira à Oca, no parque Ibirapuera, em São Paulo, para visitar a exposição sobre os seus 50 anos de carreira.


O Rei recebeu durante a visita uma disco de diamante de sua gravadora. Ele conversou com jornalistas e cantou um trecho de "Emoções" à capela.

A exposição "Roberto Carlos - 50 Anos de Carreira" será aberta oficialmente hoje à noite.

Justiça mantém proibida a venda de biografia de Roberto Carlos

O cantor Roberto Carlos conseguiu mais uma vitória na Justiça nesta terça-feira na polêmica envolvendo a publicação de sua biografia não autorizada

Por maioria de votos, a 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu nesta terça-feira negar o recurso de Paulo Cesar de Araújo, autor do livro "Roberto Carlos em Detalhes", lançado em 2006.

Em janeiro de 2007, o cantor entrou na Justiça contra o autor da obra alegando invasão de privacidade. No mesmo ano, ele conseguiu impedir a comercialização da biografia e que fossem apreendidos 11 mil exemplares.
Araújo buscava com o recurso publicar o livro embargado pela Justiça. Mas, de acordo com a decisão, continua proibida a
O relator do processo, desembargador Pedro Freire Raguenet, e o revisor, desembargador Claudio Dell Orto, na sessão do dia 3 de março, já haviam negado o recurso, mas o desembargador Jorge Luiz Habib pediu vista do processo, adiando por uma semana o julgamento final.

Roberto Carlos ganhará musical pelos 50 anos de carreira

Após a overdose dos 50 anos da bossa nova, é a vez dos 50 anos de Roberto Carlos. O mesmo banco por trás das efemérides da bossa irá patrocinar eventos do Rei, que começam com um show em abril e incluem um musical e uma grande exposição na Oca, no parque Ibirapuera, em São Paulo.

A mostra acontecerá em janeiro de 2010 e será liderada pelo mesmo curador da exposição interativa "Bossa na Oca", Marcello Dantas, responsável pela direção artística do Museu da Língua Portuguesa em sua inauguração (2006), e pelo "50 Anos de TV", na Oca (2000).
Haverá objetos pessoais do cantor e compositor, que ele guarda em um apartamento no Rio de Janeiro. Um calhambeque azul restaurado será um dos destaques, assim como figurinos de shows e de filmes --ele estrelou, entre outros, "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura" (1967) e "A 300 km por Hora" (1971).

"A história do Roberto Carlos ajuda você a contar a história do Brasil", diz Dantas, que desde 2003 esboçava a exposição, cujo patrocínio só foi fechado nesta semana. "O Roberto tem suas especificidades, como qualquer personagem vivo que será retratado. Ele tem um apreço muito grande pela qualidade das coisas."

Já o musical, previsto apenas para meados de 2010, será assinado pela dupla premiada Charles Möeller e Claudio Botelho ("Beatles num Céu de Diamantes", "Sweet Charity").

Segundo Möeller, não será uma biografia do cantor, e sim uma ficção, algo como "Mamma Mia!", musical com canções do Abba, mas que não fala sobre o Abba e virou até filme.

"Gostaria de usar canções desde os primórdios [da carreira de Roberto] e dar uma pincelada por agora [músicas mais atuais]. Fazer um painel de tudo, e não apenas um caleidoscópio sem sentido", diz Möeller, que pretende levar o musical para Rio e São Paulo.
O próprio cantor estabeleceu como marco inicial da carreira seu primeiro contrato, como crooner da boate Plaza, em Copacabana, no Rio. O local também foi casa da bossa nova, e Roberto costumava cantar à moda de João Gilberto.
As comemorações dos 50 anos de carreira começam em 19 de abril, dia do aniversário de 68 anos de Roberto Carlos, na cidade natal do cantor, Cachoeiro de Itapemirim (ES).
Depois, haverá apresentações por diversas cidades do país, incluindo uma no estádio do Maracanã (RJ), e também no exterior, em países como EUA (Los Angeles, Miami, Chicago), México, Porto Rico e Argentina.
O projeto do Itaú, com copatrocínio da Nestlé, terá modelo similar ao dos shows de João Gilberto, que teria assinado um contrato de R$ 2 milhões. Roberto Carlos chegou a participar das comemorações da bossa em 2008, cantando ao lado de Caetano Veloso. A agenda completa do Rei deve ser anunciada na semana que vem.

Roberto Carlos inicia turnê no dia de seu aniversário, 19 de abril

No ano em que comemora 50 anos de carreira, Roberto Carlos vai fazer uma grande turnê com 24 apresentações por 20 cidades.

A primeira será no dia do aniversário do Rei, 19 de abril, quando ele completa 68 anos. A apresentação será em Cachoeiro do Itapemirim, onde ele nasceu e não se apresenta há 14 anos. Em São Paulo, estão previstos quatro shows no Ginásio do Ibirapuera.

A turnê terá ainda uma fase internacional, prevista para começar em Nova York no ano que vem.

A venda de ingressos será anunciada em breve.
Eventos especiais em SP
São Paulo deve receber também três espetáculos especiais, todos com a presença de Roberto.
No dia 26 de maio, no Teatro Municipal, 14 cantoras se reúnem para "Elas Cantam Roberto Carlos". Em 11 de agosto, no Ginásio do Ibirapuera, deve acontecer o show "Roberto Carlos Rock Symphony", com "expoentes" do rock brasileiro. Em março do ano que vem, haverá o "Emoções Sertanejas", no Estádio do Pacaembu, com artistas do gênero.
Uma exposição na Oca, no parque Ibirapuera também está marcada.

Veja as datas confirmadas da turnê Roberto Carlos - 50 Anos de Música

Cachoeiro do Itapemirim - 19 de abril
Caruaru - 7 de maio
Recife - 8 e 9 de maio
Aracaju - 21 de maio
Salvador - 23 de maio
João Pessoa - 3 de junho
Natal - 4 de junho
Fortaleza - 6 de junho
Teresina - 9 de junho
Belém - 11 de junho
Manaus - 13 de junho
Rio de Janeiro - 11 de julho
Porto Alegre - 8 ou 15 de agosto
Vila Velha - 16 de agosto
São Paulo - 21, 22, 28 e 29 de agosto
Curitiba - 18 e 19 de setembro
Brasília - 17 de outubro
Belo Horizonte - 14 de novembro

Hebe Camargo dividirá palco com Roberto Carlos, diz Mônica Bergamo

A apresentadora Hebe Camargo vai dividir o palco com Roberto Carlos em show no Teatro Municipal de São Paulo, informou a coluna Mônica Bergamo desta sexta-feira na Folha.

A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL

Nessa apresentação, Roberto Carlos cantará ao lado de divas da MPB, como Maria Bethânia e Marisa Monte, em comemoração aos 50 anos de carreira do cantor.

Monique Gardenberg, a diretora do show, quer que Hebe cante "Eu Estou Apaixonada por Você".

Roberto Carlos celebra meio século de carreira com show hoje

"Eu passo a vida recordando/de tudo quanto aí deixei/ Cachoeiro, Cachoeiro/vim ao Rio de Janeiro/pra voltar e não voltei."

A última vez em que Roberto Carlos cantou esses versos de "Meu Pequeno Cachoeiro", do compositor Raul Sampaio, para o público de sua cidade natal, foi no ano de 1995. Acompanhado pelo coro de uma plateia que o seguiu segurando velas (quem quiser ver no YouTube busque por "roberto carlos", "último show" e "itapemirim"), ouviu, na sequência, um exaltado "Parabéns a Você".
Era dia 19 de abril, aniversário do Rei. Hoje, 14 anos depois, Roberto sobe ao mesmo palco, do estádio Sumaré, em Cachoeiro de Itapemirim (ES), às 20h, para comemorar seu aniversário de 68 anos e dar início à turnê que celebra os 50 anos de sua carreira --segundo interpretação do próprio artista.
Como tudo que diz respeito ao cantor é envolto em mistérios e lendas, há quem diga que ele tem visitado a cidade esporadicamente nesse período, escondido ou disfarçado, para rever parentes, amigos ou a casa em que nasceu.

A Folha visitou alguns dos lugares que marcaram a infância e a adolescência de Roberto e recolheu relatos sobre a curiosa relação entre a cidade de hoje com o mito nascido lá naquele distante 1941.
Rogério Franzotti tem 67 anos e foi colega de turma do cantor em 1955, quando ambos frequentavam o Liceu Muniz Freire, uma escola estadual. Ele conta que o músico era um menino muito alegre e brincalhão. E que, apesar da deficiência física, não deixava de participar do futebol no campinho da escola.
Na época, Roberto ainda usava muletas, devido ao acidente ferroviário que fez com que tivesse de amputar parte da perna aos 6 anos de idade. Para participar dos jogos no campinho do liceu, o cantor jogava no gol, pois ali não precisava se mexer muito. "Ele não estava nem aí para o problema físico. Levava uma vida normal e estava sempre fazendo piadas e inventando apelidos pra todo mundo", diz Franzotti.


Rádio


O edifício da escola é tombado, mas encontra-se em mau estado de preservação. Ali, Roberto se destacava especialmente nas aulas de canto e desenho. Então com 14 anos, já era conhecido como um cantor mirim talentoso. Afinal, desde 1950, ele brilhava nas manhãs de domingo no programa infantil ao vivo da rádio local, a ZYL-9.
Os colegas de liceu o viam cantar, e alguns deles também participavam. "Ir à rádio era um programa para nós. Mas nenhum garoto cantava como ele. Foi excepcional desde sempre", diz o colega.
Apesar de cultivar essas lembranças, e de fazer delas seu ofício --trabalha como guia turístico de Cachoeiro, especialista na trajetória de Roberto Carlos-- Franzotti diz que não conversa com o ex-colega desde que deixaram a escola. Ainda assim, tornou-se referência na cidade como uma espécie de "companheiro de turma oficial" do artista.
Ele acrescenta que o fato de o astro não vir oficialmente com mais frequência à cidade natal é culpa do desinteresse das novas gerações. "É como diz o ditado: em casa de ferreiro, espeto de pau. Mas estamos fazendo um trabalho de sensibilização com os jovens para que se identifiquem mais com Roberto."
Se a estratégia funcionar, confia, esperançoso, que o cantor se sentirá mais à vontade, virá mais vezes e, quem sabe, reatará laços com antigos colegas e conhecidos, como ele.
Eficiente e elétrico, Franzotti anda pelas ruas e dá explicações sobre cada detalhe. "Cachoeiro não é uma cidade bonita, mas tem várias pequenas belezas." É ele quem nos leva à Casa de Cultura Roberto Carlos, pequeno museu montado na ex-residência da família do ídolo. Na última casa da rua João de Deus Madureira, perto do centro comercial da cidade, Roberto morou até a adolescência com o pai, Robertino Braga, relojoeiro; a mãe, Laura Moreira Braga, costureira; e os irmãos Norma, Carlos Alberto e Lauro Roberto.

O acervo não é grande coisa. Quase não há objetos que pertenceram ao músico. Existem coisas que foram doadas por fãs e particulares. A extinta rádio de Cachoeiro, por exemplo, mandou o piano que acompanhou Roberto nos programas dominicais, além de um gravador da época. Ambos estão no quarto em que ele nasceu.
O mais interessante é a restauração da casa como era na época. Encostada numa ladeira, de cômodos pequenos e arejados, foi toda repintada de azul, sua cor original.
Dois reis
Antes de ir para o Liceu, no final dos anos 40, Roberto Carlos estudou num colégio particular e religioso, o Jesus Cristo Rei. Entre suas primeiras professoras estava a irmã Fausta de Jesus, 86, de quem ficou muito próximo. Foi ela quem lhe deu, em 1968, o famoso medalhão que usou por muito tempo em shows.
A freira participou, no começo desta semana, da homenagem organizada pela escola. Nela, mais de mil alunos caminharam até a o centro de Cachoeiro, seguindo um pequeno trio elétrico que executou músicas religiosas e do repertório do cantor.
Conhecido como um colégio rigoroso e bastante católico, o Cristo Rei não cultua apenas Jesus Cristo. Na entrada da sala de aula frequentada por Roberto, está uma placa, que indica que ali estudou o "Rei Roberto Carlos". Nos corredores, cartazes das crianças relatam sua biografia com fotos e textos recortados de revistas, jornais e enciclopédias.
Segundo relatos, Roberto Carlos costumava se sentar perto da porta, para poder entrar e sair com mais facilidade. E também que era um menino levado, que curtia jogar futebol e desenhar carros.

Roberto Carlos - Emoções

Folha Explica Roberto Carlos, sua carreira e sua brasilidade

Roberto Carlos é capaz de conciliar quantidade e qualidade, atravessando com desenvoltura a ponte que liga o Guinness ao Grammy" - Oscar Pilagallo - Folha Explica Roberto Carlos


O "rei" Roberto Carlos é o artista mais popular e bem-sucedido da música brasileira de todos os tempos. Chegou a vender mais de 100 milhões de álbuns no mundo todo; o único latino a atingir tal marca. E não é preciso gostar dele para reconhecer que ele é a cara do Brasil
 
"Roberto Carlos é uma espécie de guaraná. A metáfora de Caetano Veloso, em resposta a um crítico que falara em laranjada, reveste o artista mais popular da música brasileira de um atributo que, embora central em sua vida e obra, lhe tentaram freqüente e indevidamente confiscar: a brasilidade", afirma o jornalista da Folha Oscar Pilagallo. Ele é autor de "Roberto Carlos", novo volume da série Folha Explica, no qual apresenta a arte, a carreira e os mitos de Roberto Carlos.


O autor explica como Roberto se tornou o primeiro brasileiro a desfrutar de enorme popularidade atuando num ambiente dominado pela cultura de massa --fortalecida pela televisão e pelo mercado de consumo, especialmente o segmentado para os jovens--, daí a comparação com o guaraná. Ao mesmo tempo, "com a pressão derivada de seu próprio talento musical, Roberto Carlos ajudou a formar o gosto médio do brasileiro, modernizando-o", afirma Pilagallo.
O "ensaio musical-biográfico", como o autor define o título, traça um panorama da vida e da carreira de Roberto Carlos, desde a juventude em Cachoeiro do Itapemirim, quando era apenas um "jovem promissor em formação", passando pela Jovem Guarda, o iê-iê-iê e pelos anos 70, marcados pela inspiração e pelas baladas românticas. Há ainda uma espécie de "roteiro", em que o autor separa os estilos --rock, soul, românticas-- e elenca os artistas que já regravaram suas composições, como Maria Bethânia, Titãs, Skank, o próprio Caetano Veloso, Gal Costa e Ná Ozzetti.

Folha Explica Roberto Carlos traz também uma discografia, que começa em 1959 e inclui álbuns em espanhol, inglês, italiano e francês, e a filmografia do cantor.

Leia abaixo a introdução de "Roberto Carlos" :
Roberto Carlos é uma espécie de guaraná. A metáfora de Caetano Veloso, em resposta a um crítico que falara em laranjada, reveste o artista mais popular da música brasileira de um atributo que, embora central em sua vida e obra, lhe tentaram frequente e indevidamente confiscar: a brasilidade.

É fácil entender por que a crítica mais nacionalista hesita em considerá-lo genuinamente brasileiro. Afinal, Roberto Carlos nunca demonstrou maior apreço pelas raízes e tradições culturais do país: do rock ao fox, sempre preferiu gêneros originalmente americanos. Mas também não é difícil argumentar o contrário: o que seria genuinamente brasileiro se até o samba, brasileiro por excelência, não dispensa o pandeiro, de origem árabe, e a cuíca, provavelmente trazida da África? O fato é que pela porta estreita do nacionalismo não passaria nem a bossa nova, que tem lá sua dívida com a harmonia do jazz.
Esse debate, que será deixado para musicólogos, apenas tangencia a importância da brasilidade de Roberto Carlos. Em sua essência, mais que um artista brasileiro, Roberto Carlos é uma expressão do Brasil. Não vai aqui nenhum juízo de valor: pode-se gostar ou não dessa expressão que ele representa. Certa vez, nos anos 90, um crítico afirmou: "Ele é a cara do Brasil:
uma porcaria".
Não é preciso gostar de Roberto Carlos para reconhecer que ele é a cara do Brasil. Nem se trata apenas da questão musical. Para o escritor Affonso Romano de Sant'Anna, seria um erro analisar a qualidade poética de Roberto Carlos sem levar em conta a totalidade do fenômeno. "O significado de Roberto Carlos dentro do cotidiano brasileiro faz com que gostemos dele independentemente de um julgamento literário sobre a sua produção".
Na raiz dessa atitude está o carisma excepcional de Roberto Carlos. Carisma não se explica, claro, mas pode ser dimensionado. Talvez valha citar, pelo simbolismo que encerra, o fato de que não há na história da música brasileira notícia de outro cantor que tenha dado nome a dois jogadores da seleção: o lateral-esquerdo Roberto Carlos e o zagueiro Odvan, assim batizado por causa da música "O Divã".

D esse, no limite, o espaço que Roberto Carlos ocupa no imaginário popular: o espaço do mito. Ele não foi o primeiro grande ídolo da música brasileira - Orlando Silva (1915-78), a seu tempo, desfrutou igualmente de enorme popularidade. Mas foi o primeiro a atuar num ambiente dominado pela cultura de massa, que surgiu com o fortalecimento da televisão e do mercado de consumo, especialmente o segmentado para jovens. É pertinente, portanto, que Caetano tenha se referido ao refrigerante industrializado, não à fruta.


A cultura de massa impõe o gosto médio, e Roberto Carlos não ficou imune a essa tirania. Mas não foi apenas um movimento de cima para baixo. Em sentido contrário, com a pressão derivada de seu próprio talento musical, Roberto Carlos ajudou a formar o gosto médio do brasileiro, modernizando-o.

É claro que, em arte, sempre se pode argumentar que até o mau gosto é preferível ao gosto médio. Mas o mau gosto, assim como o seu contrário, está restrito às esferas da cultura popular ou da alta cultura; nessas, a maior liberdade conduz ao acerto ou ao erro, sem que isso tenha implicações além do âmbito artístico. Na cultura de massa, porém, o que se busca é algo com potencial para agradar ao maior número possível de pessoas. Essa é a regra do jogo que Roberto Carlos sempre jogou - e é dessa perspectiva que deve ser avaliado.
Qual, então, a avaliação? É de Sant'Anna a melhor síntese de Roberto Carlos: "Ele é o lado kitsch dos ouvintes mais sofisticados e é o lado mais sofisticado dos ouvintes mais kitsch. É uma espécie de herói popular". Já para Chico Buarque, "Roberto é o mais moderno dos cantores românticos latinos".Na realidade, como talvez nenhum outro artista, Roberto Carlos é capaz de conciliar quantidade e qualidade, atravessando com desenvoltura a ponte que liga o Guinness ao Grammy.

Como se explica tal prodígio? O que o diferencia? Talvez a competência para operar nas dobras de um sistema que ele não questiona. Sem nunca ter quebrado as regras do jogo, Roberto Carlos testou limites, criou um espaço próprio e impôs sua vontade, contribuindo para, apesar das repetições, ou por causa delas, apurar o gosto musical do brasileiro. Com sua incrível habilidade para se comunicar com o homem da rua, transformou-se naquilo que sempre foi: um gênio da praça.

Este é um ensaio musical-biográfico. Interessam aqui as histórias que entraram na música - e as músicas que entraram para a história.

Roberto Carlos quase nunca escreveu músicas de teor político. (Talvez a única exceção seja "Verde e Amarelo", para saudar a Nova República em 1985.) E, no entanto, é possível, a partir de suas canções, montar trilhas sonoras para 50 anos de história do Brasil. Para mencionar um único exemplo, "Eu Sou Terrível", sucesso da "Jovem Guarda", acabaria associada ao filme O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger, que tem como pano de fundo a luta armada dos anos 70.

O auge de Roberto Carlos, aliás, coincide com a ditadura militar. Não há relação entre uma coisa e outra - e isso precisa ser dito com todas as letras porque o cantor enfrenta críticas pela atitude conformista desde os tempos do iê-iê-iê. Mas é um fato: seu primeiro grande sucesso, "O Calhambeque", data de 1964, e um dos últimos da fase áurea, "Caminhoneiro", de 1984.

Antes de 1964, Roberto Carlos era apenas um jovem promissor em formação. Esse é o assunto do primeiro capítulo, que começa em Cachoeiro de Itapemirim, onde o menino Zunga tem lições de música e vida que jamais esquecerá. O capítulo seguinte trata da "Jovem Guarda". É nessa fase que gostar de Roberto Carlos era, para os que se sentiam patrulhados, um "vício secreto", como diz Nelson Motta. O terceiro capítulo aborda aquele que talvez seja o melhor Roberto Carlos: o compositor inspirado e o intérprete perfeccionista, que faz a passagem do soul para as baladas românticas dos anos 70.

Haveria, mais adiante, um declínio na produção musical de Roberto Carlos, algo de que se fala no capítulo 4. O período se inicia com uma polêmica da qual ele sai desgastado, ao apoiar a censura ao filme Je Vous Salue, Marie, em 1986. Mas essa é também a fase em que o cantor se supera, e, nos shows, amparado pelo repertório dos anos anteriores, sustenta o sucesso de uma carreira que o levou a vender mais de 100 milhões de álbuns no mundo todo, o único latino a atingir tal marca.

O último capítulo pode ser lido como um guia da recepção de Roberto Carlos por novos intérpretes e jovens roqueiros. A geração Coca-Cola de que falava Renato Russo entrava em campo para reverenciar o rei, aquela espécie de guaraná. Isso é que é.

Roberto Carlos"

Roberto Carlos faz participação especial no "Caldeirão

Na última terça-feira (23), Roberto Carlos esteve nos estúdios da Rede Globo trajando calças jeans e camisa azul, com botões abertos na parte de cima, caracterizando um visual bastante casual. Tudo no clima do programa "Caldeirão do Huck", em que gravou uma participação ontem.

Em sua página no microblog Twitter, Luciano Huck não escondeu sua felicidade em receber o cantor. "Um dos melhores presentes que ganhei em quase dez anos de Globo. Nunca escondi que me amarro na dele e ele sempre disse que gosta do programa", disse o apresentador da atração.
Durante a gravação, Huck fez um pedido especial a Roberto Carlos: que ele cantasse a música "Como é grande o meu amor por você". O apresentador contou que seu filho mais velho, Joaquim, adora dormir embalado por esta canção, geralmente na voz da mãe, a também apresentadora Angélica.

Roberto Carlos cantou outras três músicas, "Eu te Amo", "Detalhes" e "É Preciso Saber Viver". A presença do cantor no programa faz parte das comemorações de seus 50 anos de carreira.

Roberto também foi homenageado no quadro "Lata Velha". Para conseguir levar para casa uma Kombi 1983 toda reformada, o vendedor de frutas Nício precisou cantar um dos sucessos do cantor, "Calhambeque", no palco do "Caldeirão".
Com direito à caracterização e a um acompanhamento ao vivo da banda do programa, o participante deixou a vergonha de lado e conseguiu a aprovação do público e do próprio Roberto Carlos. "Eu vi a apresentação e confesso que estou com medo", brincou o cantor.
O programa será exibido no dia 4 de julho, às 14h25, na Rede Globo.

Participação de Roberto Carlos não altera ibope de "A Grande Família

A participação do cantor Roberto Carlos em "A Grande Família" nesta quinta-feira (2) não alterou a audiência do programa
A média de 35 pontos de ibope obtida na quinta-feira (25) foi mantida no capítulo 'O Rei e Eu!'.

Cada ponto equivale a cerca de 60 mil residências na Grande São Paulo.
No episódio, Nenê (Marieta Severo) é premiada com um ingresso para um show do cantor, despertando ciúmes em seu marido, Lineu (Marco Nanini).
Enquanto isso, Agostinho (Pedro Cardoso) promove uma apresentação de Tuco (Lucio Mauro Filho) no clube Paivense, levando a plateia a entender que a atração principal era o próprio Roberto Carlos, e não o cunhado.

Após a intervenção de Nenê, os convidados do show de Tuco são levados ao local da apresentação de Roberto Carlos, onde acompanham a performance do cantor, que embalou o público com o sucesso "Emoções".

Maracanã recebe Roberto Carlos em palco nobre

Ele vai chegar às 16h no Maracanã, mas seu show está programado para 21h30 --e Roberto Carlos só vai cantar mesmo às 22h. O Rei, diz o maestro Eduardo Lages, anda "ansioso, muito cuidadoso e nervoso" com a apresentação no Maracanã, na noite deste sábado


Não que o repertório seja novo. Roberto vai cantar as mesmas músicas da turnê que fez, nos últimos meses, pelo Norte e pelo Nordeste do país.

São 17 números, vários com pot-pourris, ou cerca de 25 músicas ao todo. Algumas, é fato, ele voltou a cantar só agora, depois de 30 anos, como "Quando", de 1967, e "Do Fundo do Meu Coração", de 1986.
No mais, será um mix dos 50 anos de carreira do cantor, da Jovem Guarda à fase religiosa. Os amigos Erasmo e Wanderléa serão os únicos convidados. Vão cantar "Sentado à Beira do Caminho" e "Ternura".
O Rei está ansioso, enfim, só por ser "muito exigente". "Ele está nervoso porque quer que saia tudo bem. Mas, por outro lado, está tranquilo, porque sabe que tem uma estrutura grande e que somos uma equipe entrosada", diz Lages.

A estrutura inclui 500 m2 de palco, com sete telões --três no palco, um deles com 200 m2, e quatro no gramado--, mais de 800 pontos de luz no estádio, 350 mil watts de som, 200 m de cortina de led (componentes de emissão de luz incrustados num tecido preto) e 50 m de "abertura de boca" do palco.
"É uma coisa monstruosa. Nem o palco da Madonna tinha essa abertura de palco", garante Genival Barros, chefe de som e de luz dos shows do Rei há 44 anos. Cerca de 6.000 pessoas trabalham na montagem do palco, coberto com uma estrutura acrílica que lembra a forma de uma concha acústica.
Vestindo terno Ricardo Almeida, o estilista do presidente Lula, o Rei deverá surgir no show de calhambeque. Testaria a performance anteontem e ontem para, enfim, decidir.
"Ele acompanha cada passo. Não significa que esteja sempre no Maracanã [três ensaios estavam previstos no estádio], olhando tudo de perto. Mas o Roberto sabe de tudo", diz Roberto Talma, que dirige os especiais de fim de ano do cantor na Globo e também o show no Maracanã.
Para a transmissão ao vivo da emissora, 16 câmeras e um helicóptero serão usados. Patrícia Poeta, apresentadora do "Fantástico", vai "ancorar" o show. Ela irá convidar pessoas da plateia para ir ao palco num karaokê, chamado de "esquenta" pela Globo, que pode ser usado na abertura do show na TV.
Até ontem, não se sabia o que seria feito durante os intervalos. "Talvez ele converse com a plateia", dizia Genival Barros. "Pensamos em cronometrar o intervalo para incluir uma música. Assim, no Maracanã, o público veria um show corrido", apostava o maestro Eduardo Lages. O Rei ainda vai decidir.








 

Em show marcado por emoções, Roberto canta para 68 mil pessoas no Maracanã

A chuva quase estragou o primeiro show de Roberto Carlos no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A apresentação na noite deste sábado chegou a ser interrompida por alguns minutos, mas nada que comprometesse o espetáculo. Em quase 2 horas e meia de show, o cantor emocionou o público de 68 mil pessoas com os principais sucessos dos seus 50 anos de carreira.

Ao som da versão instrumental de "Como é Grande o Meu Amor por Você", Roberto Carlos entrou no palco dirigindo um calhambeque azul, às 21h40.

É a maior emoção que já vivi na minha vida. Quando estava lá em Cachoeiro [de Itapemirim (ES)] jamais imaginei que poderia viver um momento como esse, cantar no Maracanã olhando nos olhos de vocês", disse o cantor ao descer do carro.
Roberto Carlos começou o show em comemoração aos seus 50 anos de carreira cantando "Emoções". Em seguida vieram "Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo", "Além do Horizonte", "Amor Perfeito", "Detalhes", "Outra vez", "Aquela Casa Simples", "Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo" e "Lady Laura".



Roberto Carlos cantou para 68 mil pessoas no Maracanã na noite deste sábado em show pelos 50 anos de carreira

Antes de "Nossa Senhora", Roberto Carlos falou sobre a infância e o começo de carreira em 1959 para em seguida cantar "Mulher Pequena" e "O Calhambeque".
Por volta das 22h45, o show foi interrompido por cerca de dez minutos por causa da chuva durante a música "Caminhoneiro" e recomeçou com "Do Fundo do Meu Coração". Depois vieram "Proposta", Às Vezes Penso", "Os Seus Botões", "Café da Manhã" e "Cavalgada".
Durante o começo de "Amigo", o cantor e compositor Erasmo Carlos interrompeu a música. "Para! Para tudo! Como você pode começar a música sem a minha presença", disse ele ao amigo de mais de 50 anos por um telão.
Após algumas palavras de Erasmo, Roberto Carlos chama o amigo ao palco. Emocionados, ambos recomeçam "Amigos". Eles ainda cantaram "Sentado à Beira do Caminho"
Na música seguinte, "Ternura", Roberto chama ao palco a cantora Wanderléa. Relembrando os tempos da Jovem Guarda Roberto, Erasmo e Wanderléa cantam "Eu sou Terrível".
Ainda no embalo da Jovem Guarda, Roberto Carlos cantou um pout-pourri com "É Proibido Fumar", "Namoradinha de um Amigo Meu", "Quando", "E Por Isso Estou Aqui" e "Jovens Tardes de Domingo".
Após quase 2 horas e meia, o show termina com "Jesus Cristo" e distribuição de rosas. Antes, ele ainda cantou "Como é Grande o Meu Amor por Você" e "É Preciso Saber Viver".

Erasmo Carlos participa de concurso para homenagear Roberto Carlos

Erasmo Carlos inscreveu na terça-feira (10) uma canção, feita em parceira do maestro Eduardo Lages e do compositor Paulo Sérgio Valle, para disputar o concurso que escolherá o samba-enredo da Beija-Flor de Nilópolis em 2011, que homenageará o Rei Roberto Carlos.


As informações são da colunista da "Folha S.Paulo" Mônica Bergamo desta quinta-feira (12). De acordo com a publicação, a escolha do samba será feita em outubro. Outros 90 sambas foram inscritos.


Para o desfile, a escola de samba está convidando vários artistas, como as duplas Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó e Victor & Leo. A apresentadora Hebe Camargo já confirmou presença.





 

Roberto Carlos desfila com um Audi vermelho pelas ruas do Rio

No carro, avaliado em R$ 696.500, só cabem duas pessoas e sua potência pode levá-lo a até 100 km/h em menos de quatro segundos de aceleração

POR MARCELLUS LEITÃO

Rio - Quarenta e seis anos depois de compor o hit ‘O Calhambeque’, o cantor Roberto Carlos desfila com um novo possante pela cidade. O Rei tem sido visto guiando um Audi R8 pelas ruas do Rio. O modelo, na cor vermelha, é chamado carinhosamente por ele de “meu brinquedinho novo”.

O ‘brinquedo’, com preço que varia de R$ 555 mil a R$ 696.500, é perfeito para o Rei chegar fácil aos ‘120... 150... 200 km por hora’, como cantou em outro sucesso de 1970. O carro tem motor de 10 cilindros e, partindo de 0, atinge a velocidade de 100 quilômetros por hora em apenas 3,9 segundos. O modelo também conta com câmbio automático, embreagem dupla e seis marchas. A potência do motor é de 525 cavalos vapor, sete vezes maior que a de um carro comum. Um motor 1.0, por exemplo, não chega a 70 cavalos.

Para Roberto, com um velocímetro que pode marcar até 316 Km/h, difícil vai ser resistir aos limites de velocidade impostos por vias como a ‘Estrada de Santos’, onde não se pode passar dos 110 km/h. Apesar toda a potência, o carrão só transporta dois passageiros e permitirá que apenas um felizardo — ou felizarda — pegue carona com o Rei em cada passeio.

Apaixonado por carros desde a infância, antes do estrelato Roberto Carlos sonhava em ser mecânico. O primeiro carro foi um Fusca, modelo 1960, branco. Desde então, o cantor já desfilou de Impala, Chrysler Esplanada, Jaguar E-Type, Mercedes.

Dois ‘xodós’ na garagem do Rei são um Cadillac Rabo de Peixe 1960, série 62, comprado do ex-piloto de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi, e um Ford Modelo A roadster, de 1929, que o cantor mandou ‘reconstruir’ numa oficina mecânica no Espírito Santo. Além da coleção sobre quatro rodas e de várias canções com temática automobilística, a paixão de Roberto também ganhou o cinema onde, entre 1967 e 1971, ele estrelou três filmes pilotando carrões.

MOMENTOS DO REI