segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ROBERTO CARLOS FAMILIA

Soberano

A família, os amores, os amigos e a fé do Rei
Dono de um carisma incomum, que só ocorre com pessoas iluminadas, Roberto Carlos tem uma vida de sucesso ao mesmo tempo em que enfrenta grandes dramas como o acidente na infância, o problema de visão do filho e as mortes de Nice e de Maria Rita, suas ex-mulheres.
Durante os próximos dias, vamos ver as matérias publicadas na Revista Contigo! em homenagem aos 50 anos de música de Roberto Carlos...

O gosto pela música nasceu dentro de casa



No dia 19 de abril de 1941, a cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, serviu de berço para o nascimento do homem que viria a ser o maior astro da música popular brasileira, Roberto Carlos Braga. Filho do relojoeiro Robertino Braga e da costureira Laura Moreira, Zunga, como foi apelidado, é o caçula de quatro irmãos - Lauro Roberto, Carlos Alberto e Norma.




Ainda criança, Roberto já manifestava interesse pela música. Foi com a mãe que teve as primeiras aulas de violão e piano. Mais tarde, continuou os estudos no Conservatório Musical de Cachoeiro. Aos 9 anos, teve sua primeira oportunidade para se apresentar em público, num programa infantil da Rádio Cachoeiro e fez bonito. Estava dada a partida rumo ao sucesso.

Aos 10 anos de idade, porém, um acidente quase pôs fim à promissora carreira. Ele foi atropelado por um trem em sua cidade natal e teve parte da perna amputada. Até hoje ele usa uma prótese, mas evita falar no assunto. Roberto sempre manteve sua vida pessoal afastada dos holofotes e nunca permitiu a exposição dos filhos. Ao se casar com Nice, assumiu a paternidade de Ana Paula e teve Segundinho e Luciana. Em 1991, reconheceu Rafael Torres como seu herdeiro.









Roberto nasceu, a família Braga morava numa casa modesta, de três quartos, no alto de uma ladeira, no bairro Recanto.
:: Ele sempre foi uma criança alegre, que gostava de andar de bicicleta, empinar pipa e jogar futebol com os amigos.
:: Outra de suas atividades preferidas era tomar banho nas águas do Rio Itapemirim, onde ia acompanhado dos irmãos e do pai, com quem aprendeu a pescar, hábito que manteve quando adulto.
:: Quando criança, o Rei tinha adoração por sua única irmã, e foi nessa época que ele a apelidou carinhosamente de Norminha.
:: Desde muito pequeno, Roberto passava horas ouvindo rádio e já demonstrava um enorme interesse musical.
:: Aos 6 anos, foi matriculado no colégio de freiras Jesus Cristo Rei. Anos mais tarde, já na época da Jovem Guarda, sua segunda professora do Cristo Rei, Irmã Fausta, lhe deu o medalhão que ele usou pendurado no pescoço durante muitos anos.
:: Roberto era fã de Bob Nelson, um artista brasileiro que se vestia de caubói e cantava músicas country em português.
:: Todas as vezes que o Rei ia cantar na rádio local, em Itapemirim, sua mãe, dona Laura, fazia questão de arrumar o filho com roupas feitas por ela mesma.
:: O prêmio por ter vencido o concurso infantil na Rádio Cachoeiro foi um punhado de balas. Mas, depois de sua vitória, tornou-se presença assídua durante todos os domingos no programa.
:: Em janeiro de 1955, o adolescente Roberto Carlos não escondia sua vontade de alcançar o sucesso, tentar a vida na cidade grande e alçar voos maiores. Foi quando ele foi passar férias em Niterói (RJ), na casa de sua tia Jovina, já com o intuito de participar de alguns programas de rádio que davam oportunidades para novos cantores. Com a aprovação e o incentivo de seus pais, ele acabou se mudando para lá.
:: Homenageou a mãe - a maior incentivadora de sua carreira - ao compor Lady Laura, em 1978.
:: Seu pai, Robertino, foi quem lhe deu o primeiro violão, aos 17 anos, no qual Roberto compôs muitos sucessos. Ele faleceu em janeiro de 1980, aos 83 anos. Em homenagem ao pai, Roberto compôs a música Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo em 1979.
:: Em 1991, o cantor reconheceu a paternidade de Rafael Torres Braga, já com 25 na época, filho de Roberto com a fã Maria Lucila, de Belo Horizonte, Minas Gerais.
:: O acidente que sofreu na infância foi tema de diversas composições do cantor, como na música O Divã (1972).
:: O cantor homenageou a pacata cidade onde nasceu ao gravar a música Meu Pequeno Cachoeiro, composta por Raul Sampaio.
:: O Rei sempre fez questão de participar da educação dos filhos e até hoje, quando procurado por eles, assume a função de conselheiro sentimental.
:: De acordo com Segundinho, Roberto, como avô, é muito mais liberal do que como pai. Roberto Carlos tem quatro netos.





u Grito, que virou sucesso na voz de Agnaldo Timóteo em 1967. Ela também foi a musa inspiradora de Como É Grande o Meu Amor por Você, Por Isso Corro Demais e De Que Vale Tudo Isso, entre outras.



:: Mesmo separados, Roberto ficou ao lado de Nice quando ela descobriu que estava com câncer. Ele deu todo o apoio até a morte dela, em 1990.



:: Há duas versões sobre a música Namoradinha de um Amigo Meu. A primeira diz que foi feita sob encomenda e a segunda teria como musa inspiradora Maria Stella Splendore, que na época era casada com o estilista Dener.



:: Pouco antes de conhecer Roberto Carlos, Myrian Rios posou nua para dois ensaios, mas, depois que passaram a viver juntos, o Rei comprou os direitos dessas fotos para impedir que fossem republicadas.



:: Na música A Atriz, que compôs para Myrian Rios, Roberto fala do ciúme que sentia ao ver sua mulher contracenando com Paulo Castelli na novela Ti-Ti-Ti (1985).





:: Foi a filha de Nice, Ana Paula, quem apresentou Maria Rita, então com 16 anos, a Roberto Carlos.



:: Maria Rita costumava se referir ao marido como ''bonitinho''.



:: Depois que se casou com o Rei, Maria Rita só colocou roupas nas cores azul e branco no seu guarda-roupa, seguindo as preferências do marido.



:: Para homenagear Maria Rita, Roberto Carlos construiu um jardim ao lado de seu estúdio, na Urca, Rio de Janeiro, onde escolhe pessoalmente as plantas, entre elas roseiras, marias-sem-vergonha e manacás.





Revista Contigo!



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11 de junho de 2010

Roberto Carlos - Amigos





Admirado inclusive pelos colegas de profissão, Roberto fez muitas amizades no meio artístico





Ele sempre foi um homem reservado e avesso a badalações. Por isso, só os seus familiares e amigos mais próximos têm o privilégio de desfrutar sua companhia e intimidade. São pessoas escolhidas a dedo pelo Rei e pelas quais ele cultiva um grande carinho. Talvez esse seja um dos motivos de Roberto Carlos ser frequentemente homenageado pela classe artística, com quem mantém um ótimo relacionamento.



Foi assim na festa que comemorou seus 50 anos de carreira, quando 20 divas da música brasileira o reverenciaram e interpretaram alguns de seus maiores sucessos. Entre elas estavam a eterna Ternurinha, Wanderléa, Alcione, Rosemary, Ivete Sangalo e Hebe Camargo. Todas suas admiradoras e algumas amigas de longa data, que fazem parte de sua história e dividem alegrias e tristezas. É o caso de Hebe. A apresentadora esteve ao lado de Roberto durante um dos momentos mais difíceis de sua vida: a luta de sua ex-mulher Maria Rita contra o câncer.







Irmão Camarada





Muitos de seus amigos já não estão mais aqui, mas marcaram igualmente a trajetória do Rei. Elis Regina é uma delas - ferrenha adversária de Roberto nos anos 60 -, rendeu-se a seu carisma e chegou a gravar algumas de suas músicas. Mas se tratando de amigos, um tem lugar especial na história de Roberto: o tremendão Erasmo Carlos.



Os dois se conheceram em meados de 1958, no Colégio Ultra, no Rio de Janeiro, e a identificação foi quase instantânea. Eles passaram a compor juntos e formaram uma das mais conhecidas dupla do país. Com o passar dos anos, construíram uma amizade sólida - cantada na música Amigo, de 1977 - que dura até os dias de hoje.



Outras amizades, como a com o cantor e compositor Caetano Veloso, também começaram há anos e persistem até hoje. Em 1968, quando havia uma disputa entre Jovem Guarda e Bossa Nova, Caetano impressionou Roberto dizendo que tinha passado a ver o ritmo alucinante do iê-iê-iê com outros olhos após ouvir suas músicas. Nascia ali uma amizade e mais músicas vieram. Ao visitar o amigo no exílio, em Londres, o Rei compôs a música Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos (1971) em sua homenagem. A gentileza foi retribuída com Como Dois e Dois (1971), Muito Romântico (1977) e Força Estranha (1978).



:: Em 1977, Roberto Carlos e Pelé cantaram juntos a música O Mundo É uma Bola.



:: Seus músicos trabalham com ele há mais de 30 anos. Roberto não gosta de demitir ninguém e trata cada um como se fosse de sua família.



:: Em 2008, Ana Paula - enteada de Roberto que ele considera como filha - casou-se com o músico Paulinho Coelho, guitarrista de sua banda. Anos antes, ela havia namorado o cantor Antônio Marcos e causado a ira do Rei, que não aceitou o namoro.



:: Roberto Carlos e Caetano Veloso subiram ao palco para um show em 2008, em uma homenagem ao maestro Tom Jobim e aos 50 anos da Bossa Nova.



:: Dos 33 especiais apresentados por RC na TV Globo, o amigo de fé, Erasmo Carlos, participou de 25.





- Revista Contigo!



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10 de junho de 2010

Roberto Carlos - Fé





A religiosidade acompanha o Rei desde a infância mas se intensificou na época de Maria Rita.





O pai, seu Robertino, era espírita, e a mãe, dona Laura, católica. A primeira escola, Jesus Cristo Rei, de Cachoeiro de Itapemirim, era de freiras. Por opção dos pais, o próprio Roberto Carlos pôde escolher e, aos 23 anos, já ídolo da Jovem Guarda, decidiu ser batizado na Igreja Católica, tendo como padrinho o bancário Renato Spindola e Castro, o homem que o socorreu no acidente de trem que lhe custou a amputação da perna.



Na ocasião do nascimento de seu filho Segundinho, assim que foi diagnosticado o grave problema de vista do garoto, Roberto chegou a procurar os espíritas Chico Xavier e José Arigó em busca de soluções. Houve até a possibilidade de tratamento segundo a doutrina, mas o Rei preferiu, seguindo a orientação do próprio Arigó, levar o menino para um médico especialista na Holanda. Essa fase de fé ficou marcada pela música Jesus Cristo, gravada no disco de 1970.



Nessa mesma época, em uma entrevista para o jornal O Pasquim, Roberto se assumiu como católico não praticante. Mas as músicas de teor religioso passaram a fazer parte de seu repertório, como Todos Estão Surdos e A Montanha. Sem fanatismo, ele chegou a regravar Quero Que Vá Tudo pro Inferno no disco de 1975, canção que viria a evitar depois por causa da menção ao inferno.





Roberto Carlos e o Papa



No fim da década de 70, a identificação de Roberto Carlos com o catolicismo se intensificou depois que o papa João Paulo II foi recepcionado no México por um coral de crianças cantando a música Amigo. Nos anos 80, pelo menos dois fatos marcaram a postura religiosa do Rei. O primeiro foi a recusa de gravar Se Eu Quiser Falar com Deus, que Gilberto Gil compôs especialmente para ele, alegando que a letra não correspondia com sua idéia de Deus. O segundo foi o apoio que deu à censura do governo militar ao filme Je Vous Salue, Marie, de 1985, que o indispôs com artistas mais progressivos como Caetano Veloso.





Mas foi ao iniciar seu relacionamento com Maria Rita que Roberto passou a se dedicar mais abertamente ao catolicismo. Essa fase se reflete em músicas como Nossa Senhora, Jesus Salvador e O Terço e, principalmente, no disco Mensagem, de 1999, no qual só gravou canções de fundo religioso. Com a mulher, o Rei começou a frequentar grupos de reza, casou-se na igreja e até cantou para o papa João Paulo II na visita que fez ao Brasil em 1997. Mas a viuvez, acompanhada publicamente pelo seu semblante de tristeza e dor, o fez questionar sua fé. Não, ele não a perdeu, mas entendeu que nem sempre ela move montanhas.



:: Logo que começou a fazer sucesso, Roberto recebeu da irmã Fausta, sua professora no Colégio Jesus Cristo Rei, o medalhão com a imagem do Sagrado Coração de Jesus, que marcou o seu visual.



:: O cineasta Paulo César Saraceni pensou em Roberto para protagonizar o filme Anchieta, José do Brasil, de 1977, por causa da identificação do cantor com a religião, mas o Rei não aceitou o convite.



:: Por causa do problema de Segundinho com a visão, Roberto Carlos tornou-se devoto de Santa Luzia, a protetora dos olhos, e todos os anos, no dia dela, vai à missa na Igreja de Santa Luzia, no Rio.



:: Outro ritual anual é reunir a família na Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Urca, Rio, para uma missa em homenagem a Maria Rita.



:: Na visita do papa João Paulo II ao Brasil, em 1997, o cantor pediu e o pontífice abençoou dois terços para ele.



:: No enterro de Maria Rita, em 1999, Roberto pediu que o caixão fosse reaberto para ele colocar nas mãos dela um terço que ganhou do padre Marcelo.



:: O Rei tem uma capela em seu estúdio, onde frequentemente se isola para rezar.



:: Em sua obra, os termos religiosos ''Deus'', ''Jesus'' e ''luz'' são os que mais aparecem.



Revista Contigo!



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14 de maio de 2010

RC, romântico, espiritual e falando também de motel



Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de dezembro de 1981



Poucas vezes se viu algo igual. Para provar de que grandes crises exigem soluções corajosas, o presidente da CBS, disposto a fazer o maior ídolo da empresa, Roberto Carlos, igualar as vendagens do espanhol Júlio Iglesias - hoje um superstar que vende mais de 30 milhões de cópias de cada um de seus discos, determinou que o novo disco de Roberto Carlos tivesse uma promoção extra, com aplicação de mais de Cr$ 10 milhões.







Assim, enquanto outras multinacionais desativam suas áreas de promoção - como a Polygram, está fazendo ao menos no Paraná, para irritação de seus contratados (os últimos LPs de Angela Ro-Ro, Gal Costa e Boca Livre não tiveram até agora qualquer promoção na área de imprensa), a CBS, honesta e organizadamente soube fazer do disco de Roberto Carlos o grande evento deste final d ano e há duas semanas o LP foi para as lojas já com quase 2 milhões de cópias vendidas.



RC deve ser apreciado, sobretudo, como um fenômeno de marketing. Mais do que em termos musicais - estético - artístico, sua presença no ranking da MPB nos últimos 15 anos tem que ser apreciado do ponto de vista de um produto de consumo que, astutamente, tem se adaptado às transformações de seu público. Do cantor jovem-guarda, com canções ingênuas, evoluiu para o intérprete romântico, com as pitadas espiritualistas e eróticas que o mantém num primeiro e único lugar. Assim, caberá, no futuro, os sociólogos, técnicos em marketing, promoção e comercialização [estudarem] este ídolo, que consegue repetir sempre um esquema de fácil consumo e obter, em cada lançamento aceitação extraordinária.



Nesta edição-81, a produção seguiu os mesmos esquemas dos anos anteriores: gravações feitas nos estúdios do [CBS] em Nova Iorque, e no Evergreen, em Los Angeles, com apenas uma mixagem nos estúdios da Sigla, no Rio de Janeiro (ritmo da faixa "Olhando Estrelas", de Eduardo Lages/Paulo Sérgio Valle). Pela primeira vez, as letras das músicas foram incluídas, mas a ficha técnica esquece os músicos que participaram das gravações.



O esquema do repertório também tem todos os macetes para justificar a programação intensa - só no primeiro dia, quarta-feira, 18 de novembro, acredita-se que as músicas foram executadas mais de 3 mil vezes nas emissoras de todo o País, já que a distribuição do disco foi feita de forma paralela a que o mesmo chegasse às emissoras e aos jornalistas praticamente no mesmo dia.



O espiritualismo que no passado já rendeu bons dividendos em "A Montanha", é repetido em "Ele Está Pra Chegar"; a ecologia - preocupação da moda, marca "As Baleias" e o erotismo que no passado fez "Café da Manhã" (ex-"O Motel") escalar as paradas de todos os motéis e FMs do País, tem um novo "clássico" em "Cama e Mesa" - todas, naturalmente composições de Roberto e Erasmo Carlos, que assinam ainda "Tudo Para", "Eu Preciso de Você" e "Emoções". Ter uma música gravada por Roberto Carlos significa [tranqüilidade] financeira, pois os direitos autorais representam milhões de cruzeiros a cada trimestre.



Antigamente, Roberto ficava apenas em suas composições, mas agora ele tem lentamente mas seguramente, dado chance a outros autores. De Maurício Duboc/Carlos Colla, dupla que compõe o seu estilo, gravou o melodioso "Doce Loucura" ("A boca ainda úmida de um beijo/Tocou maliciosamente no meu rosto/E murmurou palavras de desejo/Queimando a minha pele como fogo"). De Mauro Motta/Eduardo Ribeiro, a igualmente aveludada "Quando o Sol Nascer" ("Você pensa que é verdade/É o que vai na sua mente/E se esquece que no amor/Tudo é muito diferente").



De Lages/Paulo Sérgio Valle tem a billaceana "Olhando Estrelas" ("Na madrugada olhando estrelas/Parece que eu ainda estou sonhando/E nessa hora esqueço o tempo/E tanto o sentimento me faz renascer").



Mas, numa primeira audição, a faixa mais interessante - com um arranjo de Zorrie Tito (que divide com Jimmy Wisner, All Caps, Tom Saviano, Olivetti e Eduardo Lages esta parte do disco) ao estilo de fox é a "Simples Mágica", de Regininha, um momento liberto e de enternecimento, neste LP feito para o consumo e que prova ao menos uma coisa: o disco vende, apesar da crise e dos supérfluos. É só saber fazer o bom marketing - no que RC é o melhor produto para os executivos da CBS.



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2 de maio de 2010

Roberto Carlos, o produto comercial





Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de dezembro de 1985



A cada ano repete-se a operação Roberto Carlos. Vendas antecipas (este ano chegando a 1.300.000 cópias), espaços nobres na imprensa nacional e as discussões de sempres em torno da mesmice, da repetição cíclica que faz, há 20 anos , o "Rei"se manter como campeão absoluto em vendagens e popularidade. Inútil negar: RC mantém a fórmula segura de alcançar um público que, ao longo destas duas décadas, só tem crescido. As sua músicas falam de amor, dor-de-cotovelo com toques ora ufanistas (este ano a "Verde e Amarelo", com olhos fixados na próxima Copa do Mundo), como no passado foi para o lado espiritualista e na abertura sensual - presente aqui em "Simbolo Sexual".



Há três semanas, o "Jornal do Brasil" abriu página dupla para discutir o fenômeno R.C. Quatro pessoas - os críticos Tárik de souza e Jamari França e os compositores Herilvelyo Martins e Caetano Velloso (representando, portanto, faixas diferentes de pensamento e idade) dissecaram R.C., sua obra e, especialmente seus discos. Jamari, crítico de rock, foi o mais radical em suas críticas: "Ele é pessoa que contribui para o atraso cultural do povo brasileiro, reciclando sempre as mesmas coisas sentimentalóides. Não vejo nada de novidade nele, sobretudo musicalmente. Ele faz questão de manter sempre aqueles arranjos de violinos, aquela coisa o disco inteiro, sempre repisando os mesmos temas, a religiosidade, o sentimento, o patriotismo".



Herivelto, compositor de tantos clássicos lamentou que RC tenha feito muito pouco pela MPB. Justificou seu pensamento:



-"Com o poder que ele tem de comunicação, poderia fazer alguma coisa pela nossa verdadeira música . O que ele canta não é brasileiro, embora agrade ao público. Mas de vez em quando ele poderia dar uma colherzinha de chá a música brasileira".



Enbora concordando que a música de Roberto Carlos não é brasileira, - mais um produto híbrido, comercial, para consumo, Tarik de Souza fez uma colocação-pergunta significativa: "Como se explica que um camarada que não canta de fato músicabrasileira seja maior sucesso do Brasil há duas décadas ?''



Realmente, R. C. é um fenômeno em termos de comunicação e produto comercial. Mais do que sinplesmente gostar ou desgostar de sua música, é preciso ve-lo como intérprete de um produto que - tal como um bom sabonete ou uma marca de cigarro- tem a preferência nacional. Para tanto, nem ele-nem a gravadora-arriscam-a mudar em nada a forma com que o é servido.







Até as fotos das capas dos discos anuais são parecidas ( buscando sempre a imagem jovem, apesar de já estar nos 43 anos). Gravados nos Estados Unidos [este ano, nada menos que 214 proficinais, entre cantores, músicos, vocalistas, arranjadores, elementos de produção etc. participaram], R C é o Volkswagen da CBS [e da indústria fonográfica], seguido Turma Balão Mágico em termos de vendas.



Entretanto, a produção de R. C. sabe montar a receita de agrado. Quem por exemplo, curtindo uma dor-de-cotovelo, não se amarra numa música como '' Vocé na Minha Mente" ( Mauro Motta Robson Jorge Olivetti Carlos Colla) ou " Da Boca pra Fora"'( Mauricio Duboc/ Carlos Cola)?



Um momento descontraído, de indireta citação a amante Miriam Rios está em "A Atriz " - uma das seis composições inéditas (todas parcerias com Erasmo Carlos) deste novo LP . Realmente, R. C. não faz nada em temos de presença política ou de valorização da música & músicos; é um bilionário isolado em sua fortuna e fama, Entretanto, é um ídolo popular, um produto extremamente bem vendido em seus discos, shows milionários e o tradicioanal " Especial'" de fim de ano na televisão.





E, com sua voz azeitada, arranjos ultra bem preparados, continuará a vender milhões de cópias de seus discos, Cantor de méritos ( o que Caetano Velloso, deslubrando, vive papaguear / poderia fazer ao lado de seu disco marqueting, um fuori série ( isto um disco um reportório menos comercial, mais inteligente) com tão bem sugeriu Tariq de Souza. Ai enão, se poderia ver o outro lado deste artista que hoge é mais um caso cmercial do que musical.



Publicado por HenryRoss às 14:36 0 comentários



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1 de janeiro de 2010

As 5 melhores músicas de Roberto Carlos



Em 50 anos de carreira, qual é a melhor música de Roberto Carlos? Foi essa a pergunta feita a artistas, jornalistas e compositores durante vários meses. O resultado aparece no quadro abaixo, com a eleição das cinco melhores do repertório do Rei.



O resultado coloca no topo do repertório de Roberto Carlos músicas lançadas na década de 1960, especialmente as da época da jovem guarda. É o caso da vencedora, "Quero que Vá Tudo pro Inferno", lançada em 1965. A música foi a preferida de Paulo Miklos, do Titãs, e do crítico musical Pedro Alexandre Sanches.



Cada um dos eleitores convidados escolheu cinco canções favoritas, na ordem preferida. Um total de 34 músicas foram votadas, todas do período entre as décadas de 1960 e 1980. Foram lembrados desde clássicos como "Detalhes" e "Emoções" até outras que não fizeram tanto sucesso, como "O Tempo Vai Apagar", "Todos Estão Surdos" e "Sua Estupidez".



Parte das comemorações pelos 50 anos de carreira vai continuar ainda em 2010, quando o Rei tem um show marcado para Nova York, no mês de abril, e deve colocar nas lojas mais um álbum e um DVD ao vivo.











Publicado por HenryRoss às 22:20 2 comentários



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28 de dezembro de 2009

Especial Roberto Carlos 2009





O Rei fechou com chave de ouro 2009. Num show gravado no Ginásio do Ibirapuera e aplaudido de pé por cerca de 8 mil pessoas Roberto Carlos repetiu sua impecável receita de sucesso e fez bonito como sempre. O toque especial foi dado por convidados como Daniel, Ana Carolina, a atriz Dira Paes e o grupo Calcinha Preta.



Roberto Carlos Especial é o especial de final de ano de Roberto Carlos, exibido na Rede Globo. Desde 1974, o especial de Roberto Carlos, na Globo, tornou-se sinônimo de Natal.







Download RC Especial 2009:

Superfastfile – Parte Única



Link Alternativo:

Megaupload – Parte 1

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Outros CD's Completos - www.cdscompletos.org



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16 de outubro de 2009

Intimo Telefé 2008 - Áudio



Foi ao ar na Quinta-Feira 21/04/2008 às 23:15 pela TV Argentina Telefé:



Roberto Carlos participou de um show íntimo especialmente para a TV Telefé. Com o presença do apresentador Marley e de quase trezentas pessoas O Astro Brasileiro interpretou 5 grandes canções de seu repertório.



Depois de uma calorosa salva de palmas do público, Roberto Carlos começou o show cantando "Amigo". e depois de agradecer o afeto do público, continuou com outros dois temas importantes "La Distancia..." e "Detalles".



Ainda sendo ovacionado, Marley (Apresentador) veio dar as boas-vindas e fazer uma breve entrevista sobre a gloriosa e extensa trajetória de Roberto Carlos.



Durante a gravação do programa, Roberto Carlos se mostrou confiante em receber o que sempre recebeu no país, "ou seja, muito amor", após recordar o início de sua carreira na Argentina.



O cantor disse também que abandonou suas intenções de ser médico para dedicar-se ao canto, após ter participado de um programa de rádio.



"A primeira vez que cantei foi aos nove anos em uma rádio e ali me dei conta do que queria ser, frustrando os sonhos de minha mãe. Ali comecei tudo e foi difícil no começo, cantei em um clube noturno, bati em muitas portas. Quando gravei meu primeiro disco vendi apenas 200 cópias", recordou.



"Fui um religioso praticante e hoje não sou mais. Sou um religioso normal, antes era mais radical. Hoje vivo a vida com muita realidade e sei que a fé move montanhas, te ajuda a abrir outras portas", declarou.



Depois da entrevista Marley deu início ao final do show e Roberto Carlos encerrou o especial com seus 2 temas mais conhecidos "Amada Amante" e "Un Millón De Amigos".



Depois de pouco mais de um ano o Blog Roberto Carlos Internacional traz com exclusividade o áudio completo da apresentação de Roberto Carlos na Telefé.



http://www.easy-share.com/1908096646/Íntimo Telefe.rar



Tamanho: 55 MB

Duração: 00:43:57

Idioma: Espanhol



Publicado por Diego Bachini Lima às 12:00 3 comentários



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13 de agosto de 2009

Entrevista com Roberto Carlos... (1965)





Você Costuma Mentir?

RC - Às vezes, de brincadeira, a gente prega uma mentira...



Tem algum complexo?

RC - Não. Isso nunca me preocupou



Receia a morte?

RC - Não. Ela tem que vir, um dia



Preocupa-se com o dinheiro?

RC - Preocupo-me, sim. É necessário. Não chego a ser escravo dele, isso não!



Sabe guardar segredos?

RC - Sei sim. é bom saber que confiam na gente



Lembra-se do primeiro beijo?

RC - Claro que me lembro. Não posso esquecê-lo!



Confessa tudo ao padre?

RC - Só me confessei uma vez, embora pareça incrível, e por ocasião do meu batizado, no ano passado...



Acha-se uma pessoa perfeita?

RC - Não, quem sou eu, para tanto?!



Cite um defeito seu

RC - Acreditar nos outros.



Já pediu dinheiro emprestado?

RC - Já. Acho que todo mundo.



Reza antes de dormir?

RC - Não. Penso em Deus. Geralmente deito muito cansado.



Tem dinheirinho guardado?

RC - Tenho algum, empregado em coisas úteis.



Gosta de seu nome?

RC - Gosto. Foram minha mãe e meu pai que o escolheram.



Gosta de ter inimigos?

RC - Bom mesmo é ter amigos. Por que o contrário?



O mundo é bom?

RC - Para quem sabe viver é uma beleza.



Que doença mais teme?

RC - Todas. Tenho pavor de ficar doente.



Acredita em macumba?

RC - Respeito. sabem como é...



Reconhece seus erros?

RC - Reconheço, mas é claro!



Gosta da solidão?

RC - De vez em quando é bom. Faz a gente se encontrar.



Dorme pensando em que?

RC - No futuro, nada menos...



Tem preguiça?

RC - De acordar cedo, é claro que tenho...



Espera ficar milionário?

RC - Quem sabe? Não seria mal, tá bom?



Costuma dar esmolas?

RC - Costumo, mas com discrição...



Onde desejaria morrer?

RC - Onde Deus quiser!



Seu desejo atual?

RC - Viajar para o exterior.



Tem dias de mau humor?

RC - Tenho, como todo mundo.



Costuma ter pesadelos?

RC - Tenho, de vez em quando.



Depois do Brasil, que país gostaria de conhecer?

RC - Estados Unidos e França. Legal?



Deu muito trabalho a seus pais?

RC - Um pouco. Fui muito levado, e ainda dou um pouquinho de trabalho.



Conhece alguém exemplar?

RC - Não há bom sem defeito. Só Cristo foi perfeito.



Gosta de dormir de dia?

RC - Gosto, mas geralmente não o faço.



Gosta de ouvir anedotas picantes?

RC - De ouvir e contar, perfeitamente.



Já chorou de raiva?

RC - Já, poucas vezes.



E de tristeza?

RC - Também, ora essa!



Sabe contar anedotas?

RC - Sei... e tenho grande repertório.



Fala quando dorme?

RC - Falo bastante. Falo sozinho, também. Converso comigo mesmo.



Fala outros idiomas?

RC - Não. Estou para fazer um curso de inglês.



Quer viver até que idade?

RC - Até quando Deus quiser.



Já xingou alguém?

RC - E muito, puxa vida!



Confia em quem?

RC - Principalmente na mamãe e nos meus amigos.



Fala sozinho?

RC - Falo, por que não?



Já teve decepção com amigos?

RC - Não foram grandes. Mas foram decepções. Passo por cima das coisas que me aborrecem e esqueço.



Já viu alma do outro mundo?

RC - Não, que é que há?!...



Acredita nos Santos?

RC - Acredito. Sou devoto de N.S. da Penha, N.S.Aparecida, São Judas Tadeu e muitos santinhos.



Sabe fazer carinhos?

RC- Elas nunca reclamaram...



Qual sua maior alegria?

RC - Quando tive em minhas mãos o meu primeiro disco.



Tem medo da velhice?

RC - O problema é saber envelhecer!



Faz segredo de seus planos?

RC - Não vivo contando aos quatro cantos, mas também não faço segredos.



Sabe beijar bem?

RC - Será que sei?...



Qual a pergunta que o aborreceu?

RC - Nenhuma. É bom a gente contar para os nossos amigos coisas na intimidade.



- Publicado na Revista do Rádio n° 816, de 8 de maio de 1965. - PCR







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1 de agosto de 2009

Em Detalhes - "O Disco da pena"





Amazônia - 1989





... Pode-se se dizer que este foi o primeiro álbum conceitual de Roberto Carlos, porque começa lamentando a destruição da floresta e vai até o fim com ele lamentando o fim de um amor. E o semblante do artista na foto de capa não deixa dúvida: estava mesmo muito triste.



Ali pela primeira vez Roberto Carlos se exibe com aquela pena de águia dependurada no cabelo -o que leva muitos a reconhecer esse álbum como "o disco da pena". Mas talvez fosse melhor defini-lo como "o disco da lamentação", pois em nenhum outro, gravado antes ou depois, Roberto Carlos revelou tanta dor-de-cotovelo.



Diferentemente de outros discos de Roberto Carlos, esse não traz canções eróticas como "O côncavo e o convexo"; nem de exaltação à amada como "Mulher pequena"; nem de homenagem a categorias profissionais como "O taxista"; nem mesmo de fervor religioso como "Luz divina". Aliás, o álbum de 1989 não traz qualquer citação, direta ou indireta, a divindades como Jesus ou Nossa Senhora. Fato raro na discografia de Roberto Carlos, aquele foi um álbum sem Deus...



As sessões de gravação desse disco foram também bastante complicadas, difíceis. Nada parecia satisfazer Roberto Carlos, que gravava, regravava e gravava novamente cada faixa até a exaustão. Foi um trabalho estressante para todos os músicos envolvidos. Exasperado, em determinado momento, o produtor Mauro Motta chegou a abandonar o estúdio.



E tudo isso acabou se refletindo no resultado do disco, que ficou tão pesado, carregado, arrastado, que nem mesmo o público o digeriu direito. De todos os álbuns lançados por Roberto Carlos nos anos 80, aquele foi o que menos vendeu, foi o que menos tocou. Nenhuma de suas canções foi um grande sucesso e nenhuma ficou no imaginário popular.



Entretanto, no meio de tanta escuridão, o álbum de 1989 acabou revelando um ponto de luz na sua penúltima faixa. Talvez para se consolar de tanta melancolia e solidão, ali Roberto Carlos colocou uma versão em espanhol de Smile, clássico de Charles Chaplin que, como um anjo anunciador, afirma: "No, ya no pien-ses em llorar/ de que vale lamentar/ lo pasado pasó/ si ese amor termino/ otro amor puede Llegar...".



Pois para Roberto Carlos logo chegaria mesmo outro amor, mas não um amor qualquer; não um amor passageiro; e sim aquele amor que o artista definiu como o mais bonito que jamais existiu. "às vezes digo que, se comparassem o amor que eu e Maria Rita temos ao de Romeu e Julieta, veriam que o deles foi apenas um flerte", garante Roberto Carlos...





Roberto Carlos em Detalhes (Autor: Paulo Cesar de Araújo)





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18 de julho de 2009

15 músicas essenciais de Roberto Carlos



Um dos primeiros ídolos jovens do Brasil, Roberto Carlos comemora 50 anos de carreira em 2009. Sua voz foi ouvida publicamente pela primeira vez em uma manhã de domingo em outubro de 1950, em um programa de rádio em sua cidade natal, Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Mas foi quase uma década depois que ele começou a conquistar os ouvidos do público e da crítica, em canções que falavam principalmente sobre sentimentos.



Os temas românticos ficam ainda mais presentes nas composições do Rei nos anos 70. Assim como a religiosidade, outro assunto tratado com seriedade pelo cantor, a natureza também marca presença em sua obra. O protesto ecológico, por exemplo, ganha voz em "Amazônia", incluída no álbum de 1989 cuja capa mostra o artista usando uma pena nos cabelos.



Listamos aqui 15 músicas consideradas essenciais na obra de Roberto Carlos. A seleção não foi baseada em critérios técnicos, mas sim relacionadas a fatos marcantes da trajetória do Rei e ao alto teor de "groove" feito à base de teclados e guitarras até hoje inconfundíveis.







Confira os nomes das faixas e algumas curiosidades:





“Parei na contramão” (1963)

É a primeira composição de Roberto Carlos e Erasmo juntos e também a estreia do cantor no tema velocidade, assunto que seria bastante abordado em sua obra nos anos seguintes.



“É proibido fumar” (1964)

Faz parte do terceiro disco de Roberto Carlos, com o mesmo nome. Nessa época, o Rei passou a dirigir as próprias gravações, escolhendo os músicos que tocariam com ele.



“Quero que vá tudo pro inferno” (1965)

A música nasceu numa noite fria de junho de 1965, em Osasco, nos bastidores do cinema Rex, onde Roberto participaria de um show com outros artistas da música jovem da época.



“Namoradinha de um amigo meu” (1966)

Composta inicialmente para os Beatniks, banda de palco do programa "Jovem Guarda", a música foi prometida por Roberto Carlos para ser o primeiro single do grupo. No entanto, o empresário do cantor na época achou o tema provocador e decidiu incluir a faixa no nono álbum de Roberto.



“Se você pensa” (1968)

Na letra, Roberto diz: "Daqui pra frente, tudo vai ser diferente / você tem que aprender a ser gente / e o seu orgulho não vale nada". O desabafo dispensa apresentações.



“Não vou ficar” (1969)

Além de escrever suas próprias canções, o Rei também fez algumas versões que se tornaram muito famosas em sua voz. Esta é cortesia de Tim Maia, que foi seu companheiro no conjunto Os Sputniks no final dos anos 50.



“Todos estão surdos” (1971)

Composta em parceria com Erasmo Carlos, a música - regravada por Chico Science e a Nação Zumbi - encerra a fase rock-soul de Roberto. Aqui ele expõe ideias de religiosidade, tema que apareceria mais tarde em canções como "Jesus Cristo".



“Você não serve pra mim” (1967)

A composição é de Renato Barros, um dos fundadores do grupo Renato e seus Blue Caps, do qual Erasmo Carlos fez parte no início dos anos 60. A banda acompanhou Roberto Carlos nas gravações de “Splish splash” e “Parei na contramão”.



“Eu te amo, te amo, te amo” (1968)

"Cartas já não adiantam mais / quero ouvir a sua voz", diz a letra da música composta por Roberto em parceria com Erasmo Carlos. É considerada uma das maiores canções de amor da dupla.



“Como dois e dois” (1971)

Caetano Veloso, autor da canção, conheceu Roberto Carlos pessoalmente na época do exílio, quando morava fora do Brasil. De Roberto, Caê gravou "Debaixo dos caracois dos seus cabelos".



“As curvas da estrada de Santos” (1969)

Lançada em disco em 1969, a música foi interpretada por Elis Regina no Canecão em 1970. Erasmo Carlos foi conferir chorou de emoção. O fato marcou o fim da rivalidade entre artistas da Jovem Guarda e da chamada MPB.



“Sua estupidez” (1969)

Mais uma canção romântica assinada pela dupla Roberto e Erasmo Carlos, a música fez sucesso na voz de Gal Costa.



“Detalhes” (1971)

Verdadeiro clássico do cancioneiro de Roberto e Erasmo Carlos, a canção, reza a lenda, foi feita para Magda Fonseca, namorada de Roberto na época.



“As canções que você fez pra mim” (1968)

Incluída no repertório do álbum "O inimitável", a música foi inspirada em um caso do amigo e companheiro de banda Dedé, que fora dispensado pela namorada, a cantora Martinha. Segundo relatos, ela ficou sensibilizada, mas não voltou atrás.



“Amigo” (1977)

Canção feita por Roberto em homenagem ao parceiro Erasmo Carlos. A letra foi escrita na noite de aniversário do Rei e concluída num hotel em Los Angeles. A gravação marcou os 10 anos da retomada da amizade entre os dois músicos.





Clique aqui para ouvir seleção especial de músicas de RC





- Globo.com -





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9 de julho de 2009

O Estilo Roberto Carlos





Além de ídolo da música, o Rei também foi um lançador de moda...





Época da Jovem Guarda, abusando das cores e adotando o medalhão.





Na onda dos hippies, plumas, bordados e peito aberto.





O Rei na fase rosa, apostando na alta-costura à la Dener.



Anos 70, chega o azul, o cinturão, a cacharel, o colete e o Jeans.







O branco marca a fase romântica, e o medalhão persiste no peito





Revista Contigo!



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10 de maio de 2009

Dia das mães



Roberto Carlos homenageia sua mãe Lady Laura, a Lalá, nesse dia das Mães:



Neste domingo, 10 de maio é o Dia das Mães. Mãe, a gente sente a todo o momento, durante a vida toda. Acho que todos concordam com isto. Porque eu, como você, sinto e penso sempre em minha mãe, resolvi dedicar a ela e a todas as mães do mundo, esta mensagem, através do Blog Roberto Carlos Internacional...



Quero escrever para elas, escrever coisas bonitas, bem bonitas, bem doces, bem ternas, coisas bem poéticas para que todos os filhos declamem nesse dia das mães, para alegrar seus corações, para alegrar os dias árduos e as noites insones de todas elas.



Quero escrever umas coisas para fazer sorrir os lábios de mamãe e de todas as mulheres que tenham cantado junto a um bercinho. Quero escrever palavras que façam explodir de alegria e ternura nossas mãezinhas.



Mas a gente começa a escrever e são tantas as idéias, tantos os sentimentos, turbilhonando em rodopio nas profundezas da alma, que a tarefa torna-se quase impossível.



Lady Laura é a poesia em forma de música. A minha maior homenagem a minha mãe. Quero oferecê-la a todas as mães do mundo com um beijo no coração, neste Dia das Mães. Que Deus te abençoe, mamãe. (Roberto Carlos)



“Da mulher-de-óculos, mulher-de-negócios, mulher-de-verdade, mulher-de-40, mulher-do-piolho, mulher-forte, mulher-fatal, mulher-pequena, mulher-de-pulso, mulher-de-sociedade, mulher-nota-10... Não importa a classificação! Sejam nossas mães, amigas, amantes, companheiras, as mulheres sempre ocupam um lugar especial em nossos corações.”











Sou feliz com mamãe

(Roberto Carlos; Luiz Carlos)



Umas das primeiras composições de Roberto Carlos, em parceria com Luiz Carlos, gravada por Erasmo Carlos em abril de 1966.



Sou feliz

Quando estou a seu lado a sorrir

E o encanto das manhãs

Vem dizer de você, mamãe



Sou feliz

Quando estou a seu lado a sorrir

E o encanto das manhãs

Vem dizer de você, mamãe



Sua benção, com carinho

Hoje eu quero receber

E uma flor a outra flor

Eu quero oferecer



Nesse dia que é só seu

Vou dizer com emoção

Mamãezinha queridinha

Do meu coração





Edição: HenryRoss / Blog RCI - 2009





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14 de abril de 2009

Roberto Carlos... 50 Anos





Na boate Plaza, o começo

"Guardo poucas coisas daquela época, pois não pensava que um dia elas pudessem ter algum valor. Não há quase nenhum registro deste meu primeiro show na boate Plaza, em Copacaba."



Outra profissão

"Nunca senti vontade de desistir da carreira. Desde a primeira vez em que cantei no rádio, aos nove anos, eu sabia que queria ser cantor e não médico, como era o desejo da minha mãe."



Momentos difíceis

"Enfrentei fases difíceis na vida, como qualquer pessoa, mas prefiro me lembrar das coisas boas que me marcaram, como a Jovem Guarda, o meu primeiro disco e minha vitória no Festival de San Remo, em 1968."



Crise econômica

"Não sei se o efeito é tão grande como andam dizendo. Com ou sem

crise, o que eu percebo é que o povo continua querendo ver seus

artistas".



Álbum de inéditas

"Quero muito lançar um disco de músicas novas ainda este ano. Estou trabalhando muito nisso, neste momento para ser sincero. Estou compondo com Erasmo Carlos e as novas canções vão falar do que eu sempre falei: do amor. O amor é a coisa mais importante que existe. Estou procurando falar do amor de uma maneira que eu ainda não falei."



Repertório da turnê

"Ainda não sei o que iremos mostrar nestes shows. As canções estão sendo escolhidas."



Balanço da carreira

"É muito difícil falar destes 50 anos, eu precisaria de duas horas para pensar antes. Só sei que sinto uma alegria muito grande por tudo que me aconteceu neste período e pelas pessoas que têm me dado amor. Sou muito agradecido a Deus e às pessoas que me ajudaram."



Primeira música

"A primeira canção que apresentei em público foi o bolero Amor e más Amor, aos nove anos, na Rádio Cachoeiro do Itapemirim. Eu gostava muito de cantar em espanhol quando era menino, eu achava chique".



Gravações antigas

"Faço muitas críticas à minha performance quando jovem. Ouço as coisas do início de carreira e acho engraçadas. Se fosse cantá-las hoje, faria de outra maneira."



Alta? Ainda não.

"Eu ainda estou em tratamento do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC); não me dei alta. Quando me der, talvez eu cante esta música aí." (A música é Quero Que Vá tudo pro Inferno.)



Parceria com Erasmo

"Nós continuamos a trabalhar do mesmo jeito. Um começa uma música e o outro termina. Com o passar do tempo, a gente demora mais para compor. Antes nós fazíamos uma música em duas horas, agora precisamos de três semanas. A autocrítica aumentou muito, hoje existe a preocupação de fazer melhor que antes".



Biografia censurada

"Eu já demonstrei de todas as maneiras que pude e posso que não concordo com a minha biografia (o livro Roberto Carlos em Detalhes, escrito em 2006 por Paulo César Araújo). Penso em narrar a minha história para que um jornalista escreva a minha biografia, que não deve ser uma autobiografia, pois vou apenas colaborar. Eu vou contar minha vida e este jornalista irá fazer a pesquisa."



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8 de março de 2009

Maravilhosas Mulheres...















Mulher tem de tudo quanto é jeito e forma.

Mulher de óculos, mulher de negócios, mulher de verdade, mulher de 40, mulher do piolho, mulher forte, mulher fatal, mulher pequena, mulher de pulso, mulher de sociedade, mulher nota 10...

Não importa a classificação!Sejam nossas mães, amigas, amantes ou companheiras, as mulheres sempre ocupam um lugar especial em nossos corações.

Veja como Roberto soube cantar para as mulheres e sobre as mulheres.



Aqui a homenagem à primeira grande mulher de sua vida: sua mãe.



"Tenho às vezes vontade

De ser novamente um menino

Muito embora você sempre ache

Que eu ainda sou"

Lady Laura



E para todas as outras mulheres que se estavam prestes a tornarem-se mães:



"Não sei quem você é nem de onde você vem

Só sei que você é tão linda esperando neném

Esperando neném"

Você é linda



Cantou mulheres chamando-as pelos seus nomes:



"Ana eu me lembro com saudade

Do nosso tempo, nosso amor, nossa alegria

Agora eu só te vejo nos meus sonhos

E quando acordo minha vida é tão vazia

Oh, oh, Ana, Ana, Ana

Oh, oh, oh, oh, Ana

Que saudade de você"

Ana



"E quando eu me apaixonei

Não passou de ilusão

O seu nome eu rasguei

Fiz um samba-canção

Das mentiras de amor

Que aprendi com você Lígia, Lígia"

Lígia



"Oh, Rosa, Rosinha

Que bom seria se tu fosses minha

Oh, Rosa, que coisa louca

Seria dar um beijo em tua boca"

Rosinha



"Amapola, lindíssima Amapola

Eu quero seu amor somente para mim

Eu te quero, te quero, queridinha

Como se quer a flor, a luz e o dia"

Amapola



"Você só pensa em luxo e riqueza

Tudo que você vê você quer

Ai, meu Deus, que saudade da Amélia

Aquilo sim é que era mulher"

Ai Que Saudades Da Amélia



"Seu nome é Susie

E é um amor

Quero seu carinho

Seja como for"

Susie



"MalenaEu sou um sofredor

Oh, oh, oh, Malena

Eu quero o teu amor"

Malena



"Rosita, Rosita

Me tire da solidão

Rosita, Rosita

É teu o meu coração, é teu o meu coração"

Rosita



E cantou o nome de sua mulher:



M ais que a minha própria vida

A lém do que eu sonhei pra mim

R aio de luz

I nspiração

A mor você é assim



R ima dos versos que eu canto

I menso amor que eu falo tanto

T udo pra mim

A mo você assim"

Acróstico



Cantou com as amigas:

Wanderléa na música Ternura

Gal Costa em Sua estupidez

Angela Maria na canção Desabafo

Fafá de Belém com Se Você Quer

Ivete Sangalo no dueto Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim

para citar apenas as que estão no CD Duetos.



E também cantou para as amigas:



"Sinto muito, minha amiga

Mas eu tenho que dizer

Nosso amor está em crise

Temos que reconhecer"

Sinto Muito Minha Amiga



"Amiga, se quer desabafar conte comigo

Mas se você chorar choro contigo

Amigo é pra essas coisas, estou aqui"

Amiga



"O que é que você tem, conta pra mim

Não quero ver você triste assim

Não fique triste o mundo é bom

A felicidade até existe"

Não Quero Ver Você Triste



Para as amantes:

"E você amada, amante

Faz da vida um instante

Ser demais para nós dois"

Amada, Amante



"E eu te amei como um adulto sabe amar

Com toda realidade

Quando você foi embora eu chorei

Como um homem não deve chorar"

Mais Uma Vez



"E em meus abraços

Na desordem do quarto esperar

Lentamente você despertar

E te amar na manhã"

Café Da Manhã



Cantou para cada tipo de mulher:

Para as cheirosas...



"Ai, ai, ai, que coisa louca

É de dar água na boca

Seu perfume, meu amor

Que coisa gostosa que vem de você, minha flor

Cheirosa, cheirosa"

Cheirosa



Para as pequenas, baixinhas...



"Gosto de você, pequena

Esse beijo me alucina

Coisa de mulher gostosa

Com um jeito de menina"

Mulher Pequena



Para as "gatinhas" da praia...



"Olha que coisa mais linda

Mais cheia de graça

É ela menina

Que vem e que passa

Num doce balanço, a caminho do mar "

Garota De Ipanema



Para as gordinhas...



"Gosto de me encostar

Nesse seu decote quando te abraço

De ter onde pegar

Nessa maciez enquanto te amasso"

Coisa Bonita



Para as que são experientes...

"É jovem bastante, mas não como antes

Mas é tão bonita

Ela é uma mulher que sabe o que quer

E no amor acredita"

Mulher De 40



Para as sensuais...



"Você tem tudo nesse jeito

Provocante e sensual

Tudo o que se espera da mulher ideal

Porque você meu bem é meu símbolo sexual"

Simbolo Sexual



Para a mulher de pele negra...



"Ela é negra, negra, negra, como a noite

Cor do meu cabelo liso

Cor do asfalto onde piso

E me leva aos braços dela"

Negra



Para as que usam óculos...



"Seus óculos combinam até com seu cabelo

Eu,sinceramente, gosto de qualquer modelo

Na verdade em você tudo fica bem

Mas o charme desses óculos quem usa é que tem"

O Charme Dos Seus Óculos



Para as nativas...

"Índia, teus cabelos nos ombros caídos

Negros como a noite que não tem luar

Teus lábios de rosa para mim sorrindo

E a doce meiguice desse teu olhar

Índia da pele morena, tua boca pequena

Eu quero beijar"

Índia



E até para aquela que não merecia muito uma canção...



"Então vamos

A Tereza da praia deixar

Aos beijos do sol

E abraços do mar

Tereza é da praia

Não é de ninguém"

Tereza da Praia



Cantou para amores que passaram:



"Quantas vezes eu pensei voltar

E dizer que o meu amor nada mudou

Mas o meu silêncio foi maior

E na distância morro todo dia sem você saber"

À Distância...



"Eu sei quanta tristeza eu tive

Mas mesmo assim se vive

Morrendo aos poucos por amor

Eu sei, o coração perdoa

Mas não esquece à toa

E eu não me esqueci"

Fera Ferida



"Me abrace sem chorar

Sem lenço branco na partida

Eu também vou tentar

Sorrir em nossa despedida

Não fale agora, não há mais nada,

O nosso show já terminou"

O Show Já Terminou



"Das lembranças que eu trago na vida

Você é a saudade que eu gosto de ter

Só assim sinto você bem perto de mim

Outra vez"

Outra Vez



"E o nosso amor se perdeu

Se consumiu por inteiro

Como um cigarro esquecido

Na borda de algum cinzeiro"

Recordações E Mais Nada



E amores que jamais passarão:



"Não adianta nem tentar me esquecer

Durante muito tempo em sua vida, eu vou viver

Detalhes tão pequenos de nós dois

São coisas muito grandes pra esquecer

E toda hora vão estar presentes, você vai ver"

Detalhes



"Assim é a mulher que eu amo

Minha doce amada amiga e companheira

Pois cuide dela muito bem

Porque um grande amor é para a vida inteira"

Arrasta Uma Cadeira



"Mas eu posso dizer que sei o que é ter

Um amor de verdade

E um amor assim eu sei que é pra sempre

É pra eternidade"

Amor Sem Limite



"Nesse beijo te juro querida

Que o meu coração não será de ninguém

Pois eu já entreguei minha vida

E se algo restar eu te entrego também

Me espere sorrindo que outro beijo te darei

E pra sempre, sempre seu então serei"

Promessa



"Por séculos, milênios

Dimensões qualquer lugar

Somos um do outro

E assim sempre será

Nada vai mudar

A gente vai se amar

Pra sempre"

Pra Sempre



"Eu sei que vou te amar

Por toda a minha vida, eu vou te amar

Em cada despedida, eu vou te amar

Desesperadamente

Eu sei que vou te amar

E cada verso meu será

Pra te dizer que eu sei que vou te amar

Por toda a minha vida "

Eu Sei Que Vou Te Amar









8 DE MARÇO DE 2009:Parabéns a você mulher, pelo seu dia!



Publicado por Diego Bachini Lima às 06:22 1 comentários



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2 de março de 2009

As canções que eu mais gosto....



Uma Postagem que é um presente especial para você!!. Visitante do Blog Roberto Carlos Internacional. Aqui o próprio Roberto Carlos Comenta 15 de suas músicas principais músicas, de Parei na Contramão que projetou Roberto Carlos Nacionalmente até Detalhes, grande sucesso do Rei.!"



Parei na Contramão:



"Tenho um carinho especial por essa música. É uma canção água com açúcar, letra simples, nada de especial. Mas para mim representa muita coisa: foi o meu primeiro sucesso nacional. A partir dai passei a ser conhecido em todo o Brasil. Compus quando ainda trabalhava numa repartição pública. no Rio. É para mim a moedinha número 1"





Não quero ver você triste:



"Essa música tem uma história engraçada: eu estava com o Erasmo no Rio quando de repente ele começou a assobiar uma melodia. Achei bacana e ali mesmo comecei a fazer a letra. Ficou pronta em dez minutos. Também está entre as minhas preferidas. Fala de uma mor muito doce e triste."





Como é grande o meu amor por você:



"Quando eu estava namorando a Nice, numa época em que poucas pessoas sabiam disso, procurei fazer uma música dedicada a ela, falando do meu amor, não foi fácil. Precisava de uma frase forte para dizer tudo o que eu sentia. Afina encontrei e deu sorte. A canção me ajudou a conquistar Nicinha definitivamente. Por isso recordo do bons momentos quando ouço este disco."



Jesus Cristo:



"Eu estava na cidade de Cascavel, interior de Santa Catarina. Tinha acabado de fazer um show no clube local e apesar de cansado, sentia dentro de mim uma coisa esquisita. parecia angústia. Sei lá. Um negócio meio espiritual, e comecei a escrever os primeiro versos. De volta a São Paulo telefonei para o Erasmo, expliquei tudo direitinho e no mesmo dia terminamos a música."





Ana:



"A música é do Erasmo, a letra é minha. Mais uma canção que fala de alguém que se foi, um amor perdido, feito de saudade, de recordações. Ana Paula, minha filha não tem nada com a história, mas o título foi uma homenagem a ela. A idéia começou quando estava voando de São Paulo para o Rio. Na volta a letra estava pronta. É uma das minhas favorita”





E por isso estou aqui:



"Essa é outra das músicas antigas que gravei e gosto muito. Tem um ar meio clássico - partia para um novo caminho - e é bem estruturada musicalmente. Fiz depois de um programa Jovem Guarda. Estava triste com alguma coisa, mas não conseguia descobrir o que era. Aproveitei meu estado de espírito para compor. Talvez seja esta razão de gostar tanto dela."



Meu pequeno Cachoeiro:



"Esta música não foi feita especialmente para mim, como muita gente pensa. É do Raul Sampaio, também de Cachoeiro de Itapemirim. Gostaria muito de ter composto a canção, é o que realmente eu sinto pela cidade onde nasci. Com essa letra ele traduziu tudo o que poderia ser dito sobre o assunto. É uma música belíssima."





Traumas:



"Sempre que viajo, penso na minha infância em Cachoeiro de Itapemirim. Quando fiz esta música estava em Nova York, num hotel. Ela surgiu de uma revolta dentro de mim. É baseada nos problemas que ficam escondidos dentro da gente. Saiu como uma explosão onde não conseguia segurar mais as coisas que se passavam comigo no momento. No fim da letra, eu já compreendia melhor os problemas gosto demais de Traumas."





As curvas da estrada de Santos:



"Uma noite eu estava descendo a serra da estrada de Santos para fazer um show no Guarujá. De repente, uma idéia antiga começou a crescer em mim. Eu sempre imaginava um cara dentro de um carro, sozinho, procurando desabafar toda a dor de um amor perdido. É a história de um rapaz que não tinha mais ninguém e só a velocidade poderia ajudá-lo a encontrar um novo amor. Quando voltei do show, não fui dormir antes de terminar a música."



Sua estupidez:



Esta é um grito de alerta às pessoas que amam, mas vivem infelizes porque dão muito valor a detalhes insignificantes. Fiz a letra de manhã, depois de uma noite chuvosa. Acordei um pouco cansado de tudo, das coisas inúteis que passam a ser importantes para que não entende nada do valor dos sentimentos. É horrível conviver com gente "emburrecida" por qualquer coisinha.





120, 150, 200 Quilômetros por hora:



"Eu sempre fui chegado a um tremendo carango. Dentro dele sinto-me outro. Essa letra reflete algumas coisas que acontecem comigo e com qualquer outra pessoa dirigindo. Carro é o meu tema favorito, e esta música, em particular, mexe muito comigo. A idéia nasceu quando eu estava dirigindo o meu Jaguar."





De tanto amor:



"É uma história de amor e foi composta especialmente para Claudete Soares que deu uma excelente interpretação. São coisas da vida, românticas, canção feita com simplicidade. Uma frase eu gosto demais - me perdi de tanto amor. Isso pode acontecer a muita gente. A música surgiu na volta de uma viagem à Europa."



Amada Amante:



"Esta é especial para Nicinha. A letra nasceu numa noite quando eu estava deitado, tranquilamente, na cama. É também uma homenagem à esposa amante que sabe entender e amar um homem . Com essa canção acho que consegui mostrar exatamente tudo o que sinto pela minha mulher . Nice é uma companheira sensacional. A música é do Erasmo."





As flores do jardim da nossa casa:



"Esta eu fiz num hotel de Amsterdã, na Holanda. Segundinho estava no hospital submetendo-se a uma intervenção cirúrgica na vista. Eu, muito abatido e torcendo para que tudo desse certo com meu filho, comecei a escrever a letra. Hoje segundinho é um menino saudável e a música ficou como uma das grandes recordações de minha vida."





Detalhes:



"É uma das letras de que mais gosto. Procura mostrar os encontros e desencontros de um jovem nos seus problemas afetivos. No fundo é uma tremenda fossa. Sou terrivelmente amarrado nessa canção. Sempre achava que precisava compor algo assim. Agora estou satisfeito. Detalhes foi feita numa tarde de chuva. Eu estava sentado na minha cadeira favorita e o Erasmo no chão. Quando terminamos fui correndo mostrar para a Nice. Ela adorou."



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Fonte: "As canções que eu mais gosto" (Roberto Carlos) - HenryRoss



Publicado por HenryRoss às 14:00 2 comentários



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