
Roberto Carlos fica alguns segundos em silêncio, observando, e solta um suspiro. “Estou aqui”, diz. Mais aplausos e a tradicional música de abertura: “Emoções”. “Que prazer receber vocês aqui, em Punta del Este. Obrigado. Só não sei se falo em espanhol ou em português”, diz, ao fim da música, emendando a risadinha anasalada. A platéia pede português e Roberto responde que vai “dosar cientificamente”. “Ou, melhor, emocionalmente.” Outra risadinha e segue com “Como vai você”, na qual ele convida Hebe a cantar o refrão final. Ela levanta, aplaude, leva as duas mãos ao peito. E canta.
Ao contrário de Roberto, que se torna invisível no hotel, fora do palco – ele passou os dois dias em que esteve lá dentro de seu quarto (a suíte principal do Conrad, com 600 metros quadrados e diária de 7.500 dólares), com todas as cortinas fechadas –, Hebe circulou e distribuiu autógrafos durante o fim de semana. No sábado à noite, até arriscou a sorte no cassino.
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