quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Roberto Carlos - As baleias (1981)

ROBERTO CARLOS COLETANIA JOVEM GUARDA FULL 4

É PRECISO SABER VIVER - ROBERTO,ERASMO E WANDERLÉIA

eu sou terrivel

Roberto Carlos sobrevoa o Rio de helicóptero em ritmo de aventura

http://tvig.ig.com.br/94626/coletiva-roberto-carlos.htm

Roberto Carlos no Credicard Hall
Roberto Carlos, agradecimento ao final da primeira música
Roberto Carlos no Credicard Hall em 18/11/2010
Roberto Carlos no Credicard Hall

Roberto Carlos no Credicard Hall

Roberto Carlos no Credicard Hall

Roberto Carlos saúda o maestro Eduardo Lages

Roberto Carlos no Credicard Hall

Roberto Carlos deu início a sua série de shows de fim de ano na capital paulista. O Rei apresentou esta noite no Credicard Hall o primeiro dos dois shows previstos na casa.
Roberto Carlos entra no palco do Credicard Hall em 18/11/2010

Comentários sobre "Emoções Sertanejas

Colaborador do iG Música fala sobre a experiência de assistir ao show sertanejo de Roberto Carlos


Roberto Carlos de chapéu durante o show que resultou no álbum "Emoções Sertanejas"

Alô. Quem fala aqui é um jornalista e crítico musical de 41 anos de idade que, até hoje, nunca havia escrito um texto completo sobre música sertaneja. Nem posso abordar nada muito a sério, porque pouco ou nada entendo do assunto, mas seguem abaixo alguns comentários perdidos sobre o show "Emoções Sertanejas", no qual 17 duplas e cantores desse nicho se apresentaram centrados no repertório de Roberto Carlos, o intérprete brasileiro de que eu mais gosto.

Paranaense do interior (assim como Chitãozinho & Xororó), nunca apreciei as vozes dobradas dos cantores sertanejos, não sei se por excesso de identificação - lá pelos 8 anos de idade, eu reclamava com minha mãe, diante do rádio, que não gostava de música portuguesa (portuguesa? não seria brasileira?). Mas nesta noite no Ginásio do Ibirapuera me apanho, estupefato, frente a frente com a constatação de que aqui só há bons, ótimos, excelentes intérpretes. Isso fica evidente desde o primeiro instante, quando Milionário & José Rico (Milionário nasceu em Minas Gerais e José Rico, no Paraná) cantam a espetacular "À Distância..." (1972). Mais do que qualquer semelhança, a identificação máxima de Roberto com os músicos sertanejos e caipiras se dá pela excelência na arte da interpretação. Não há cantor de fachada por aqui.
Martinha, ex-colega de RC na jovem guarda, "queijinho de Minas" e posteriormente fornecedora milionária de repertório para os sertanejos, faz talvez a apresentação mais acidentada, com "Alô" (1994). Ela está nervosa, a voz sai áspera e rouca, mas não nos engana. Contornado o pior do nervosismo, canta com pleno domínio e conquista a multidão a princípio hostil. Almir Sater também se atrapalha, algo desgovernado dentro da deliciosa e esquecida "O Quintal do Vizinho" (1975), mas eis aí mesmo o bom de show de RC sem a governança de RC: aparecem músicas que o cantor por si não acaricia há 500 anos.

Os jovens mineiros Victor & Léo também estão nervosíssimos . "Vocês esperam um pouquinho até que a gente relaxe um pouco?", pergunta o que faz a primeira voz (eu não sei qual deles tem qual nome), brincando a sério, antes de encarar com voz regular e grande interpretação o hino "Jesus Cristo" (1970).


Por falar nos filhos de Francisco, Roberto Carlos em pessoa só surgirá ao final, trazido por Chitãozinho & Xororó, para cantar a manjadíssima "Como É Grande o Meu Amor por Você" (1967) e então chamar ao palco o mais importante de todos os caipiras vivos, Tinoco (da dupla paulista com o irmão hoje falecido Tonico). Com 90 anos, Tinoco recebe uma placa de homenagem, lembra a mãe índia e o pai espanhol, chama RC de filho, não canta e comanda a choradeira geral (a começar pelo próprio Roberto). "Desde criança eu dei de mamá pra ele. De mamadeira, que eu não tenho o materiá", brinca com voz trêmula o patriarca, em português do Brasil, sem verniz nem esnobismo, brasileiro nato.


Infelizmente, não se faz a dupla breve Roberto Carlos & Tinoco, que tinha tudo para entrar para a história como um desses momentos inesquecíveis da MPB (a dita "MPB" não gosta nada de românticos, sertanejos, sambistas, pagodeiros e que tais, mas isso é problema só dela). A respeito disso, "Como É Grande o Meu Amor por Você" diz o óbvio: a segunda voz de RC é sua legião de fãs, somos nós, é o Brasil profundo.


Curioso, os homens vêm quase sempre em duplas (com as exceções de Sérgio Reis e Almir Sater), mas as mulheres se apresentam (quase) sempre sozinhas, e em geral são recebidas com frieza pelo público. (Não) somos um país machista? Mas, olhe, todas se saem esplendidamente bem: Roberta Miranda e Elba Ramalho (paraibanas), Nalva Aguiar, Martinha e Paula Fernandes (mineiras).


A jovem Paula destoa por ser a menos conhecida de todo o elenco, e foge às normas ao propor uma dupla nordestino-sertaneja com o sanfoneiro pernambucano Dominguinhos. Ela assusta de início, pelo vestido longo em estilo Sinhá Moça (porém amarelo), mas basta começar a cantar "Caminhoneiro" (1984) ao violão, para que eu entenda que estou diante de uma descomunal intérprete de quem nunca tinha ouvido falar. Sabe Joan Baez, a namorada menos famosa de Bob Dylan? Nada a ver. Mas tudo a ver.

Ultimamente há por aí uma molecada brasileira apaixonada pelo folk norte-americano, pelo Johnny Cash, pelo Bob Dylan, até pelo Willie Nelson - aquele caubói que andou pela presidência de lá trouxe à baila como efeito colateral, e merecidamente, esses vaqueiros da música popular estadunidense. Juram que gostam de folk, mas ninguém os ouve falar de Cascatinha & Inhana (ó, que pena não estarem vivos para cantar "Índia" com seu filho Roberto Carlos), Inezita Barroso, Rolando Boldrin, Pena Branca & Xavantinho ou Renato Teixeira (por sinal, nenhum desses foi citado em "Emoções Sertanejas"). Moram na casa-grande com janelas abertas para o quintal do vizinho, o folk brasileiro, mas parece que nem percebem.

Após a saída de Tinoco, o capixaba Roberto Carlos canta "Cavalgada" (1977), não por acaso. O verso brasileiro mais bem interpretado de todos os tempos, e na beleza dessa hooooora..., tem tudo a ver com a excelência vocal exibida a noite inteira. E, bem, trata-se de uma canção de motel, ponte rebelde provável entre o romantismo de fossa do próprio RC e a dor-de-cotovelo escolhida a dedo por Chitãozinho & Xororó ("Eu Preciso de Você", de 1981) ou pelos goianos Leonardo ("Por Amor", de 1972) e Bruno & Marrone ("Desabafo", de 1979).


Se posso enfim falar com todas as letras, sem papas na língua, foi um grande espetáculo coletivo de música brasileira (não "portuguesa"), embora sem tanta interação assim, como demonstrou o tenso encontro do elenco inteiro, com "Eu Quero Apenas", de 1974. Teve todo o jeitão de mais um reencontro do Brasil consigo mesmo, desses que muito têm acontecido por aí.

Da entrada de Tinoco em diante, Roberto se mostrou o mais feliz de todos. Risonho que só ele, nem parecia o cara tristíssimo da capa de 1972. Um verso ausente ficou ricocheteando em minha cabeça: aquele do carioca Benito di Paula, que dizia que "tudo está no seu lugar, graças a Deus". Nessa noite tudo esteve no lugar, como dois e dois são quatro, e eu também ando com vontade de morar no Brasil.


O roteiro do show


Milionário & José Rico, "À Distância..." (1974)
César Menotti & Fabiano, "Proposta" (1973)
Nalva Aguiar, "As Curvas da Estrada de Santos" (1969)
Gian & Giovani, "Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo" (1968)
Martinha, "Alô" (1994)
Bruno & Marrone, "Desabafo" (1979)
Paula Fernandes & Dominguinhos, "Caminhoneiro" (1984)
Sérgio Reis, "Todas as Manhãs" (1991)
Almir Sater, "O Quintal do Vizinho" (1975)
Elba Ramalho, "Esqueça" (1966)
Victor & Léo, "Jesus Cristo" (1970)
Roberta Miranda, "Eu Disse Adeus" (1969)
Zezé di Camargo & Luciano, "O Portão" (1974)
Zezé di Camargo & Luciano e Daniel, "Quando" (1967)
Daniel, "Do Fundo do Meu Coração" (1986)
Rio Negro & Solimões, "Sentado à Beira do Caminho" (1969)
Leonardo, "Por Amor" (1972)
Chitãozinho & Xororó, "Eu Preciso de Você" (1981)
Chitãozinho & Xororó e Leonardo, "É Preciso Saber Viver" (1970)
Roberto Carlos, "Como É Grande o Meu Amor por Você" (1967)
Roberto Carlos, "Cavalgada" (1977)
Todos, "Eu Quero Apenas" (1974)

Roberto Carlos canta para 400 mil no Rio

Roberto Carlos canta para 400 mil no Rio

Fazer este show é o meu maior presente de Natal”, disse o Rei

Copacabana mais uma vez foi o palco escolhido para abrigar um grande show. O "Rei" Roberto Carlos mostrou sua imensa popularidade e levou pouco mais de 400 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, ao trecho da praia que já abrigou outros grandes shows, como o dos Rolling Stones. “Fazer este show é o meu maior presente de Natal”, disse o Rei, após abrir seu show com “Emoções”.

“Todo mundo abre a boca e o queixo cai. Quando eu cheguei aqui, meu sonho era morar em Copacabana",revelou o cantor antes de emendar com “Além do Horizonte”, já regravada pelos mineiros do Jota Quest. Sentado durante a maioria do show, Roberto explicou sua situação física. “Depois dos 35 anos, a gente tem que ter cuidado com motocicleta. Por causa de uma moto não está dando para fazer o show todo em pé,” disse, sem entrar em detalhes se tinha sofrido um acidente de moto
Roberto continuou homenageando a “princesinha do mar” e cantou “Copacabana” para logo em seguida mais uma vez elogiar o bairro carioca. “Fico orgulhoso em ver que tudo isso é do Brasil.” Seguiram “Eu te Amo”, “Amor Perfeito” e “Cama e Mesa”, que fez o público gritar “Rei, Rei, Rei! Roberto é o nosso Rei!”.

Logo em seguida, ele chamou a primeira participação especial de seu show, a cantora revelação Paula Fernandes. Eles cantaram juntos um medley com alguns sucessos do cantor e logo em seguida, ela cantou “Tocando em frente”, da trilha sonora de “Araguaia”. “Ninguém nunca vai confundir a voz dela com a de ninguém. Ela tem um estilo inconfundível e ainda é linda,” derreteu-se o Rei.

Ao violão, “Detalhes” emocionou a todos, mostrando que a música de Roberto Carlos, que ano que vem completará 70 anos de idade, atinge todas as classes sociais. “Lady Laura” o fez lembrar de sua mãe, que faleceu em abril deste ano. “Hoje faço esta canção com mais amor e com mais saudade”, disse ele. A dupla Bruno e Marrone subiu ao palco para cantar com ele seu maior sucesso, “Dormi na praça”, para depois cantarem sozinhos “Desabafo”, um dos grandes sucessos do Rei.

Depois, Roberto abriu seu baú de sucessos e vieram “Mulher Pequena”, “Proposta” e “Côncavo e Convexo”, antes de apresentar sua banda comandada pelo maestro Eduardo Lages. “Como é grande o meu amor por você” antecedeu “Todos estão loucos”, que trouxe o grupo Exaltasamba, a bateria da Beija-flor e sua rainha Raíssa, para cantar o samba composto por Erasmo Carlos, Eduardo Lages e Paulo Sérgio Vale, que não foi o escolhido pela escola.
Em seguida, sobe ao palco Neguinho da Beija-flor cantando o samba que vai para Sapucaí ano que vem. Após beijar a bandeira no dia do aniversário da escola, o Rei recebe o coral da Escola de Música da Rocinha e fecha o show com “Jesus Cristo” em ritmo de samba, para a alegria dos cariocas


Roberto Carlos diz que pode ir à Justiça contra a venda ilegal de sua biografia em Portugal

RIO - O esperado disco de inéditas de Roberto Carlos deve ver a luz do dia em 2011 - o que faria dele o primeiro desde "Pra sempre", de 2003. Segundo o Rei, a demora se dá porque ele está ficando cada vez mais detalhista. Ele avisou que o CD só vai sair se estiver como ele quer.

- Vai ser um disco variado, com músicas ritmadas e baladas - contou Roberto.
De acordo com o cantor, o CD terá a faixa "A mulher que eu amo", tema da novela "Viver a vida" e que ainda não foi lançada em um disco seu. Além dela, o artista prometeu as tradicionais músicas em parceria com Erasmo Carlos.
Roberto também esclareceu o incidente que o fez ficar sentado durante a maior parte do show realizado na Praia de Copacabana, dia 25, negando que tivesse caído da moto:

- Ela estava parada. Ao sair, pisei de mau jeito e pincei o nervo ciático, o que afetou muito meu joelho. Mas vou desfilar em pé no carnaval - revelou o Rei, que será homenageado pela Beija-Flor.

Na entrevista coletiva de anteontem - organizada para anunciar o cartão de crédito do Rei, o "Credicard Emoções"-, o cantor se disse surpreso ao saber que sua biografia não autorizada, "Roberto Carlos em detalhes", de Paulo César de Araújo, está sendo vendida em Portugal. Contrariado, o Rei disse que pode ir à Justiça contra o livro.

- Não desisti dessa briga - afirmou.

Em entrevista, Roberto Carlos nega affair com Paula Fernandes

Os planos para 2011 também já estão traçados. Para começar bem o ano o rei pretende intensificar a fisioterapia para melhorar as dores no joelho que vem sentindo desde o acidente que sofreu dias antes do show de Copacabana. "Dói muito, mas agora pretendo fazer um intensivo de fisioterapia e musculação para ficar bem no carnaval. Desfilar sentado de jeito nenhum, tem que ser em pé e sambando". Depois do desfile, Roberto Carlos gravará um disco de inéditas e um em espanhol.

Em entrevista, Roberto Carlos nega affair com Paula Fernandes

Roberto Carlos aproveitou a entrevista coletiva que concedeu nesta segunda-feira, à respeito de sua parceria com uma empresa da cartão de crédito, para negar os rumores de que estaria se relacionando com a cantora mineira Paula Fernandes, com dividiu o palco no show de Natal em Copacabana. "Não é verdade são só boatos, a Paula é um super talento, muito bonita, atraente, mas não temos nada, além de uma amizade grande, mas ela é maravilhosa, viu?", afirmou.

Porém, Paula Fernandes não foi a única mulher citada como possível affair do rei durante a entevista. Os jornalistas também perguntaram sobre Raíssa, rainha de bateria da Beija-Flor, escola que vai homenageá-lo no carnaval do ano que vem. Mais uma vez Roberto negou: "Estou vendo que estou bem na foto, ela é linda e maravilhosa, uma passista da maior qualidade, mas não existe nada, somos só amigos", disse.
Quanto à sua carreira, Roberto Carlos afirmou que ainda não pensa em aposentadoria. "Nunca pensei nisso. Vou continuar cantando até não sei lá quando. Ainda falta seguir, fazer canções de amor da forma mais bonita que eu posso. Eu ainda quero dizer muito mais e realizar muito mais". E parece mesmo que o rei não vai abandonar a coroa tão cedo, já que o contrato com a empresa de cartão de crédito - que dará vantagens aos clientes que possuirem o cartão, como acesso ao backstage e desconto nas compras de ingressos - vale por dez anos.

Primeiro disco de Roberto Carlos pode ser relançado

Cantor, que sempre relutou em permitir seu relançamento, já pensa em rever sua posição


A quatro meses de completar 70 anos, o cantor Roberto Carlos já avalia a possibilidade de reeditar o único álbum de sua carreira que nunca permitiu que fosse relançado: Louco por Você, de 1961, o primeiro de sua carreira. Raridade, um original em vinil desse álbum, caso seja encontrado, pode alcançar preço de até R$ 8,5 mil no site Mercado Livre (é um dos mais raros nos sebos, ao lado de Coisas, de Moacir Santos
 
Para os mais esperançosos, o cantor, que sempre relutou em permitir seu relançamento, já pensa em rever sua posição. "Olha, às vezes eu penso nisso. O problema do Louco por Você é que, vamos dizer, a qualidade de som do disco... Não sei se a gente pode fazer com que ela melhore o suficiente para competir no mercado com o som que a gente tem hoje. Antigamente era muito precária a forma de gravação. Essa é a minha preocupação", disse o cantor ao jornal O Estado de S. Paulo na segunda-feira. "Poderia até lançar o disco Louco por Você, mas eu queria lançá-lo com um som muito melhor que o som original. Mas, como a tecnologia cada vez evolui mais, pode ser que a gente até consiga. Não simplesmente com a remasterização. Não. Teria que fazer um trabalho um pouco maior, mais sofisticado, vamos dizer assim. Naquela época a gente gravava em dois canais, né, bicho? Agora a gente grava em todos os canais, 90, 100, 200", afirmou Roberto.


Produzido por Carlos Imperial, Louco por Você tem bossa nova, iê-iê-iê, boleros e se constitui no único registro da fase pré-Jovem Guarda de Roberto, quando ele foi acusado de ser um mero imitador de João Gilberto. Tem 12 faixas, entre elas Louco por Você (versão de Careful Careful, feita por Carlos Imperial), composições originais de Imperial (como Chorei, Ser Bem e Não é por mim), e versões, como Mr. Sandman (canção de Pat Ballard lançada em 1954) e Cry me a River, de Arthur Hamilton. É o único dos discos do 'Rei' que não traz sua imagem na capa, mas a de um jovem casal segurando uma flor (chegaram a dizer que era uma ideia copiada de um álbum do tecladista americano Ken Griffin, mas as capas são diferentes).


O cantor também falou sobre a chance de lançar um álbum de músicas inéditas no ano que vem. "Já tenho grande parte do repertório. Ia fazer no ano passado, depois pensei em fazer neste ano, mas os compromissos têm sido tantos que não tenho tido tempo. É um disco que vai me tomar muito tempo. Porque eu quero que seja muito bem-feito. Fiquei cada vez mais detalhista e exigente. E exigência e detalhismo precisam de tempo. Quero lançar em 2011, mas só vou lançar se estiver do jeito que aprovo. Como diz o Sting, de um modo geral eu nunca entrego um disco, eu o abandono, num momento em que não aguento mais trabalhar nele."


Roberto afirmou que pretende entrar na avenida, no carnaval, sambando - e para isso fará intensa fisioterapia nos próximos dias. Ele é homenageado pela escola Beija-Flor. Já tinha sido tema do carnaval em 1987, pela escola Unidos do Cabuçu.

Portugal na mira do ‘Rei’

Roberto Carlos soube nesta segunda-feira que continua à venda em sites literários portugueses a biografia não autorizada, que conseguiu proibir no Brasil, em Abril de 2007, ameaçando proceder judicialmente contra a Editora Planeta, que ainda distribui o livro para Portugal.



Roberto Carlos em Detalhes’, em que o historiador Paulo César de Araújo investiu 16 anos e para o qual entrevistou 200 pessoas, desagradou ao ‘Rei’ por ter dados considerados privados – como o acidente em que perdeu parte de uma perna, as muitas ligações afectivas e a doença que vitimou a mulher, Maria Rita (ver caixa).

O autor, fã de Roberto Carlos, chegou a disponibilizar-se para cortar aquilo que ele considerasse ofensivo e ofereceu-se para lhe entregar a totalidade dos direitos de autor, mas nem isso comoveu o artista, que deu entrada com o processo em tribunal apenas oito dias após a publicação do livro, em 2 de Dezembro de 2006.
Esta foi, de resto, a segunda vez que o fez: já em 1979, o cantor tinha conseguido impedir a venda da obra do seu ex-mordomo, ‘O Rei e Eu’, em que Nichollas Mariano relatava as aventuras amorosas do patrão e dizia que ele era "pouco exigente" na escolha das parceiras.
Na altura, como agora, os livros foram retirados do mercado. Das 33 mil cópias já impressas de ‘Roberto Carlos em Detalhes’, 22 mil tinham sido vendidos e 11 mil estavam em stock. Esses foram imediatamente entregues ao cantor. Quanto aos restantes, a editora teve de os comprar e entregar ao artista.
Polémicas à parte, o livro vende--se em sites nacionais e é possível lê-lo em formato PDF na internet. O CM falou com o grupo Planeta em Portugal, que encaminhou o caso para a editora no Brasil. Após várias tentativas, não foi possível obter uma reacção.

MOMENTOS DO REI